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PJ admite possibilidade de 'toupeira' no Benfica

O 'Expresso' avança este sábado que a Polícia Judiciária admite a hipótese de existir alguém no interior do Benfica a "passar de forma camuflada" documentos para o exterior, no âmbito da investigação levada a cabo sobre as sucessivas fugas de informação sobre e-mails do clube.
"Não deve ser posta de parte a hipótese de, em alguns casos, a fuga de informação ter sido realizada por alguém com acesso privilegiado aos servidores do clube, dada a diversidade de contas que seria necessário comprometer para se aceder às informação que depois foram tornadas públicas", pode ler-se no semanário.
No entanto, fonte do Benfica nega essa possibilidade: "Foi tudo analisado, e essa história não existe. Não há qualquer 'toupeira' no Benfica. A tese mais forte está relacionada com uma ingerência externa, um hacker ou um grupo de hackers que terá entrado na rede do clube para sacar informações".
O 'Expresso' dá ainda conta de que a auditoria forense da empresa Dognaedis - que esta semana foi revelada num blog - aponta "comportamentos de risco operacional a Luís Bernardo, diretor de comunicação do Benfica, a Ana Paula Godinho, responsável pelo protocolo, e a Paulo Gonçalves, assessor jurídico e arguido no caso dos e-mails". Precisa o semanário que Luís Bernardo "encaminhou e-mails institucionais para a conta pessoal, operação que, segundo a Dognaedis, compromete a segurança da informação sensível do clube, uma vez que os e-mails deixam de estar dentro da infraestutura". Mais: o assessor confessou que a "palavra-passe que usa no computador pessoal é a mesma há muitos anos e é conhecida por quatro ou cinco pessoas da sua empresa".
Ana Paula Godinho também partilhava a password do computador de trabaho com colegas ao passo que Paulo Gonçalves, avança o 'Expresso', usava a password 'noname' previsível para qualquer atacante".
Recorde-se que, esta semana, o Tribunal da Relação do Porto deu razão ao Benfica pelo que o FC Porto fica proibido de revelar os emails do clube da Luz.
Record