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Na tarde desta quarta-feira, 7 de junho, o Papa Francisco vai ser de novo operado. Segundo o 'website' Vatican News, trata-se de uma hérnia incisional, que poderá vir a causar uma obstrução agravada no intestino.
A rede de saúde CUF revela que uma hérnia "corresponde a uma zona de fraqueza da parede abdominal que permite que parte do intestino ou de outro órgão, nesta cavidade, faça saliência para o exterior."
Já no caso das incisionais, "são hérnias que se desenvolvem nos locais de fragilidade criados pelas incisões das cirurgias anteriores, sendo o resultado de um processo de má cicatrização", refere o 'website' do grupo Trofa Saúde.
Neste caso, esta hérnia poderá ser uma consequência de uma operação ao intestino que o Papa realizou no verão de 2021. "A maioria das hérnias incisionais surge no primeiro ano após a cirurgia e, inevitavelmente, vão aumentando as suas dimensões."
O 'website' refere que as dores podem piorar ao longo dos meses, causar desconforto abdominal e interferir até com a qualidade do sono.
"Quando as hérnias aumentam muito de tamanho podem interferir com a capacidade de fazer esforços, dificultar os movimentos respiratórios e alterar significativamente a imagem corporal", continuam.
Revelam que a hérnia pode acabar por ficar presa no intestino e fazer com que exista menos sangue a circular neste órgão. Neste caso será necessária uma cirurgia. "O tratamento da hérnia incisional tem como objetivo encerrar o orifício mantendo os músculos funcionais, de modo a permitir uma rápida recuperação à vida ativa e diminuir, ao máximo, o risco de voltar a aparecer."
Além de um inchaço na zona da cicatriz abdominal, são sintomas associados à hérnia incisional: náuseas, vómitos, febre, dificuldade em urinar e alterações no trânsito intestinal.
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