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O risco de morte precoce é superior para pessoas a quem aconteceu isto

Lordelo

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Um estudo apresentado, recentemente, no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Amesterdão, revela que ganhar peso após os 40 anos pode aumentar em 30% o risco de morte precoce.






Segundo os investigadores do Hospital do Condado de Västmanland, na Suécia, o aumento de peso na faixa etária entre os 40 e os 50 anos costuma estar associado à acumulação de gordura na barriga, hipertensão e colesterol alto, uma condição conhecida como síndrome metabólica. "Muitas pessoas na faixa dos 40 e 50 anos têm um pouco de gordura na região central e pressão arterial, colesterol ou glicose marginalmente elevados, mas geralmente sentem-se bem, não têm consciência dos riscos e não procuram aconselhamento médico", afirma a pesquisadora Lena Lönnberg, autora do estudo.




Os investigadores avaliaram dados de aproximadamente 34 mil pessoas inscritas, entre 1990 e 1999, num programa de exames ao coração da Suécia. Cerca de 15% dos indivíduos (5.084) foram considerados portadores de síndrome metabólica, uma vez que tinham três ou mais fatores de risco como circunferência da cintura igual ou superior a 102 centímetros (cm) para homens e 88 cm para mulheres, colesterol total de 6,1 mmol/l ou superior; pressão arterial sistólica acima de 130 mmHg e/ou diastólica superior a 85 mm Hg e glicemia plasmática superior a 5,6 mmol/l em jejum.


Em comparação com o grupo de controle, de 10 168 pessoas saudáveis, os voluntários com síndrome metabólica apresentaram um risco maior de sofrer uma complicação cardíaca precoce no espaço de 30 anos.


Os doentes com síndrome metabólica apresentavam 35% mais hipóteses de sofrer um ataque cardíaco e derrames face comparados aos indivíduos do grupo de controle. De acordo com os investigadores, o tempo médio para que o paciente sofresse o primeiro ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral foi de 16,8 anos entre as pessoas com síndrome metabólica e 19,1 anos entre os que eram do grupo saudável.

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