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Ocalan apela a congresso na primavera para pôr fim a 30 anos de luta do PKK

kokas

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Set 27, 2006
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Manifestantes pediram a libertação de Abdullah Ocalan, o líder do PKK detido desde 1999, numa manifestação em fevereiro

Governo de Ancara vê palavras do líder do principal grupo rebelde curdo, preso desde 1999, como passo decisivo para a paz.
Quando, em 2013, Abdullah Ocalan anunciou um cessar-fogo, poucos acreditaram que este iria durar. Dois anos depois, não só a trégua resiste (apesar de alguns incidentes) como o líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) dá agora um novo passo para o fim de 30 anos de luta armada do principal grupo rebelde curdo na Turquia, apelando - desde a prisão - à realização de um congresso, na primavera, para encontrar uma "solução democrática" com Ancara. Palavras que já receberam o apoio do primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, que vê nelas "uma nova fase" no processo de paz.



"Apelo ao PKK para que se reúna num congresso extraordinário nos meses de primavera, para tomar a decisão estratégica e histórica de acabar com a luta armada, baseada em princípios mutuamente aceites", afirmou Ocalan, num comunicado lido na televisão pelo deputado curdo Sirri Sureyya Onder. Na mensagem, o líder do PKK, detido em 1999 no Quénia numa operação da CIA e da secreta turca e preso desde então, garantiu ser necessário "substituir a luta armada por políticas democráticas". Condenado a prisão perpétua, Ocalan, de 66 anos, mantém a influência sobre o grupo que ajudou a fundar em 1978. Seis anos depois, os militantes pegaram em armas para criar um Estado curdo no Sudeste da Turquia.



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