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A Venezuela vai solicitar à ONU a demissão do relator para a liberdade de expressão, Frank La Rue, por ter pedido o fim do mandado de prisão contra Guillermo Zuloada, presidente do canal Globovisión, crítico de Hugo Chávez.
Em comunicado, o governo venezuelano «repudia energicamente as declarações de Frank de La Rue» e considera que o relator «faz uso indevido e abusivo das suas funções, num caso que não tem nada a ver com a liberdade de expressão».
«Dada a recorrente extrapolação das suas funções, o Governo venezuelano solicitará ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, a sua destituição», precisa o documento a que a Agência Lusa teve acesso.
Segundo o embaixador da Venezuelana nas Nações Unidas, Jorge Valero, as declarações «sem fundamento algum, constituem uma nova e inaceitável ingerência de La Rue nos assuntos internos (da Venezuela) e mostram a identificação deste relator com os planos políticos da oposição golpista».
«Não há nenhuma dúvida que La Rue atua sempre em conivência com setores políticos que tentam, de maneira reiterada, desconhecer o Estado de direito e de justiça que existe na Venezuela», sublinhou o embaixador.
Na quinta-feira, Frank La Rue exortou as autoridades venezuelanas a retirar os mandados de prisão de Guillermo Zuloaga, presidente da estação de televisão crítica do Presidente Hugo Chávez, e do filho.
«Nenhum Governo no mundo tem direito a silenciar, mediante processo-crime, os que criticam ou se opõem ao Estado», disse.
No seu entender, «este último ato contra Zuloaga contribui para a contínua deterioração da liberdade de expressão no país».
No passado dia 11, um procurador do Ministério Público (MP) venezuelano emitiu um mandado de detenção do presidente da Globovisión, Guillermo Zuloada Núñez, e do seu filho, Guillermo Zuloada Siso.
Segundo o MP, ambos foram «acusados pelo armazenamento irregular de 24 viaturas localizadas durante uma rusga realizada a 21 de maio de 2009, numa quinta propriedade do empresário», relacionada com os stands Toyosan e Toyoclub.
dd.
Em comunicado, o governo venezuelano «repudia energicamente as declarações de Frank de La Rue» e considera que o relator «faz uso indevido e abusivo das suas funções, num caso que não tem nada a ver com a liberdade de expressão».
«Dada a recorrente extrapolação das suas funções, o Governo venezuelano solicitará ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, a sua destituição», precisa o documento a que a Agência Lusa teve acesso.
Segundo o embaixador da Venezuelana nas Nações Unidas, Jorge Valero, as declarações «sem fundamento algum, constituem uma nova e inaceitável ingerência de La Rue nos assuntos internos (da Venezuela) e mostram a identificação deste relator com os planos políticos da oposição golpista».
«Não há nenhuma dúvida que La Rue atua sempre em conivência com setores políticos que tentam, de maneira reiterada, desconhecer o Estado de direito e de justiça que existe na Venezuela», sublinhou o embaixador.
Na quinta-feira, Frank La Rue exortou as autoridades venezuelanas a retirar os mandados de prisão de Guillermo Zuloaga, presidente da estação de televisão crítica do Presidente Hugo Chávez, e do filho.
«Nenhum Governo no mundo tem direito a silenciar, mediante processo-crime, os que criticam ou se opõem ao Estado», disse.
No seu entender, «este último ato contra Zuloaga contribui para a contínua deterioração da liberdade de expressão no país».
No passado dia 11, um procurador do Ministério Público (MP) venezuelano emitiu um mandado de detenção do presidente da Globovisión, Guillermo Zuloada Núñez, e do seu filho, Guillermo Zuloada Siso.
Segundo o MP, ambos foram «acusados pelo armazenamento irregular de 24 viaturas localizadas durante uma rusga realizada a 21 de maio de 2009, numa quinta propriedade do empresário», relacionada com os stands Toyosan e Toyoclub.
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