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Onze pessoas mudaram de sexo no último ano

billshcot

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Nov 10, 2010
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Onze pessoas mudaram de sexo, desde Outubro de 2011, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), dez das quais de mulher para homem, revelou nesta quarta-feira Celso Cruzeiro, director da Unidade responsável pelo tratamento.



Das 11 pessoas tratadas, cinco já concluíram as respectivas terapêuticas, designadamente vaginoplastia (um caso de mudança de sexo de homem para mulher), e mastectomia, histerectomia, vaginectomia e reconstrução de pénis (nas situações inversas), adiantou o director da Unidade Reconstrutiva Genito-Urinária e Sexual (URGUS) do CHUC.

Esta Unidade, que integra as especialidades de psiquiatria, psicologia, endocrinologia, cirurgia plástica, sexologia, urologia e ginecologia, possui 46 pessoas em tratamento, 12 das quais "para cirurgia", sendo que, entre estas, cinco "estão preparadas" para as respectivas intervenções, que, no conjunto, implicam uma mastectomia, duas mamoplastias e duas faloplastias.

O director da URGUS falava, nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC/CHUC), numa conferência de imprensa para divulgar "o trabalho realizado" por esta unidade, desde que, em Outubro de 2011, começou a funcionar, e em que também participaram o presidente do conselho de administração do CHUC e os directores das especialidades envolvidas na unidade.

Na URGUS estão registados "110 doentes com perturbações de identidade de género", dos quais "36 já foram avaliados endocrinologicamente", disse Margarida Bastos, directora dos Serviços de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo dos HUC/CHUC.

As idades daquelas 36 pessoas variam entre os 15 e os 60 anos, para uma média de idades de 24 anos, acrescentou a médica, adiantando que as "perturbações de identidade de género de masculino para feminino" afectam 31% dos doentes, representando os restantes 69% de casos perturbações de identidade no sentido inverso.

"Não há discriminação de estrato social nem de idade, embora seja mais prevalente nas idades mais jovens", afirmou Margarida Bastos, apontando que "a causa é desconhecida", sendo, porém, admissível a existência de "uma alteração na diferenciação sexual do sistema nervoso central", que leva à "alteração da identidade sexual".

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