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Operação Marquês: Granadeiro confrontado com pagamentos de 24 milhões

maior38

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Operação Marquês: Granadeiro confrontado com pagamentos de 24 milhões

Segundo a edição de hoje do Correio da Manhã, as verbas que o ex-presidente executivo da Portugal Telecom recebeu da ES Enterprise, o saco azul do Grupo Espírito Santo (GES), terão sido pagas entre 2007 e 2011.

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Corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Foi por indícios destes crimes que foram interrogados e constituídos arguidos, esta sexta-feira, os ex-administradores da Portugal Telecom Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal do Ministério Público, em Lisboa.

Henrique Granadeiro terá recebido perto de 24 milhões de euros por parte da ES Enterprise, o saco azul do Grupo Espírito Santo (GES), de acordo com o apurado pelos investigadores da operação Marquês, refere hoje o matutino Correio da Manhã (CM).

O chumbo da OPA da Sonae à PT, a venda da Vivo à Telefónica e a compra da Oi surgiram no mesmo intervalo de tempo, entre 2007 e 2011, altura em que terão sido pagas as verbas pelas quais o Ministério Público constituíu Granadeiro como arguido.

O ex-presidente terá intermediado os contactos com os responsáveis brasileiros Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez, e Pedro Jereissati, da Telemar, detentora da Oi, recorrendo à ajuda do escritório de advogados Lima, Serra, Fernandes & Associados para a negociação, que decorreu em segredo por três anos.

O CM menciona, ainda, que, embora tenha sido Granadeiro o intermediário que entrou em contacto com os responsáveis brasileiros, Ricardo Salgado, ex-presidente do BES, terá sido um dos principais fomentadores da ligação da PT à Oi.

Zeinal Bava, antigo ‘CEO’ da PT, também foi constituído arguido, esta sexta-feira, por ter recebido transferências num valor superior a 20 milhões de euros, entre 2010 e 2011. Citado pelo CM, o ex-gestor justificou, na altura, que 18,5 milhões de euros foram atribuídos a uma “alocação fiduciária contratualizada e afetada a uma finalidade que não veio a ser concretizada”, tendo o montante sido devolvido.
 
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