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Os transtornos de sono das crianças

ssyssy

GF Ouro
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Os transtornos de sono das crianças

Há crianças que dormem toda a noite seguida, enquanto que, para outras, conciliar o sono e conseguir um descanso reparador pode ser um verdadeiro problema. Algumas despertam várias vezes durante a noite, outras têm pesadelos horríveis, e há aquelas que inclusive são capazes de se levantar, caminhar e manter uma conversa e no dia seguinte não se recordam de absolutamente nada.

Sono fraccionado: um problema muito comum

Quando se trata de bebés pequenos, um dos transtornos mais comuns é o sono fraccionado. Estes pequeninos, longe de dormir placidamente toda a noite, despertam reiteradas vezes. Isto deve-se a que qualquer pessoa, seja bebé, criança ou adulto, ao despertar espera encontrar-se na mesma situação em que estava quando adormeceu. Para entendê-lo melhor, imaginemos como se sentiria um adulto que tivesse adormecido na sua cama com um pijama e a meio da noite acordasse na varanda e sem roupa. O mesmo acontece com o bebé; se adormeceu nos braços da sua mamã e desperta sozinho na cama, começará a chorar. Por isso, é importante que os bebés aprendam a dormir sozinhos, para evitar que as mudanças durante a noite (por exemplo, passá-los para a sua caminha) possam induzir ao sono fraccionado. Esta complicação é mais frequente nos bebés dos seis aos doze meses, embora em alguns casos possa acontecer até aos dois ou três anos.

O sono seguido

Algumas crianças conseguem dormir de um só sono e a quantidade necessária de horas, mas não o fazem no horário correcto. Por exemplo: em vez de adormecerem às nove da noite e acordarem às sete da manhã, adormecem à meia-noite e despertam às nove ou às dez. Pode dizer-se que os tempos estão deslocados: deitam-se muito tarde e, em consequência, despertam tarde, o que ocasiona que o horário da sesta também avançará um par de horas. Este transtorno não é tão evidente durante os primeiros anos de vida, mas é preciso corrigi-lo o mais depressa possível, porque depois, quando chegar o momento de ir para a escola, o pequenito deverá acostumar-se de forma abrupta a deitar-se mais cedo. Como corrigir a hora de ir para a cama? Colocando alguns limites, especialmente no que diz respeito aos estímulos prévios à hora de descanso. Por exemplo: não permitir que veja televisão além de um determinado horário; depois, apagar a televisão e ir dormir.

Este incómodo ressonar

Às vezes, o sono pode alterar-se devido ao intenso ressonar. Com efeito, embora muitos se surpreendam, trata-se de um problema bastante comum durante a infância, especialmente nas crianças em idade escolar, e as causas mais comuns são a hipertrofia dos adenóides, as amigdalites e as adenoidites. Muitas vezes o ressonar pode produzir apneias (pausas respiratórias), por isso a pessoa desperta com a sensação de sufoco. E se bem que na infância esse tipo de apneias não seja perigoso do ponto de vista da mortalidade, está comprovado que as crianças que sofrem complicações respiratórias durante o sono, podem sofrer além disso, de transtornos de conduta e aprendizagem. As crianças hiperactivas, inquietas, são particularmente susceptíveis de padecer de problemas respiratórios durante o sono. Quando se consegue corrigir estas complicações, é interessante ver como melhoram também o comportamento e o rendimento escolar.

Pesadelos que metem medo

Entre os pequenitos, os pesadelos são outro dos transtornos habituais. Trata-se de sonhos terríveis que, apesar de se poderem produzir em qualquer idade, afectam de forma especial as crianças, particularmente entre os seis e os doze anos. Como qualquer sonho, os pesadelos acontecem na etapa REM, ou seja, hora e meia depois de ter adormecido, aproximadamente. Enquanto a criança está com o sonho “feio”, pode fazer pequenos movimentos como caretas, ou emitir algum som como gemido ou choro, mas geralmente não se recorda de nada no dia seguinte. Os pesadelos são mais frequentes quando a pessoa tem febre, um excesso de fadiga ou ingeriu álcool, e às vezes são tão intensos que chegam a acordá-la.

Os terrores nocturnos

Quando a criança é vítima de terrores nocturnos desperta abruptamente, senta-se na cama, chora horrorizada e olha assustada para o tecto ou para um ponto fixo, mas sem ter a consciência do que está a acontecer e, inclusive, sem reconhecer ou identificar os seus próprios pais. Diferentes dos pesadelos, os terrores nocturnos não acontecem na fase REM (ou seja, na etapa onírica), mas sim na primeira etapa do sono, e embora não se conheçam as causas correctas, acredita-se que estejam relacionados com certos estados de pânico. Esta dificuldade do sono pode preocupar – e muito – os papás, que não sabem o que fazer nesse momento. Devido ao facto do pequenito sentir muito medo e desprotecção, abraçá-lo e segurá-lo é suficiente para que se acalme. A idade de maior incidência é entre os três e os cinco anos, e geralmente supera-se sem necessidade de tratamento, salvo em casos muito graves. Tal como os pesadelos, no dia seguinte a criança não recorda absolutamente nada.

Pequenos sonâmbulos

Os indivíduos que padecem de sonambulismo são capazes de realizar certos movimentos relativamente complexos, como sentar-se, levantar-se ou caminhar, ser ter consciência do que estão a fazer. E, geralmente, levam a cabo estas acções com os olhos abertos. Curiosamente, estas pessoas quando caminham não costumam tropeçar ou bater contra a parede, mas, isso sim, “fintam” os obstáculos. Embora seja verdade que alguma parte do seu sistema nervoso se encontra desperto, o indivíduo não tem consciência e habitualmente tão pouco recorda alguma coisa no dia seguinte. Inclusive, se o despertarem durante o episódio ele não compreenderá o que se está a passar. O sonambulismo tem um certo carácter hereditário, já que é mais frequente em crianças cujos pais são sonâmbulos, e embora possa apresentar-se em qualquer idade é mais frequente durante a infância, entre os quatro e os dez anos. Algumas pessoas padecem de episódios repetidos (duas vezes por semana) e outros de forma ocasional (cada vários meses). De todas as maneiras, para que um indivíduo seja considerado sonâmbulo, os eventos devem produzir-se com uma certa regularidade (mais de uma vez por ano). Quanto ao tratamento, consiste na administração de medicamentos específicos para mudar as etapas de sono, mas só se indica se verdadeiramente se justificar.

Enurese

Outro dos problemas que costuma surgir na primeira infância, durante o sono é a enurese (a criança faz chichi enquanto dorme) geralmente, a causa está associada a algum factor anatómico (por exemplo, uma bexiga muito pequena), embora também se possa dever a motivos psicológicos. A enurese nocturna pode produzir-se nas crianças até aos doze anos, é mais comum entre os meninos e a maioria das vezes existem antecedentes familiares. Habitualmente, logo depois do episódio o pequeno acorda, porque a cama está molhada. Este transtorno pode ser motivo de muita vergonha entre as crianças, à parte do contratempo que significa o facto de ter de mudar os lençóis e arejar o colchão depois de cada episódio.

Síndroma das pernas inquietas

As crianças que padecem deste síndroma pateiam ou movem as pernas bruscamente durante o sono. Em alguns casos, com tanta intensidade que se levantam sentem dores nos membros inferiores devido à intensa actividade que realizaram durante a noite. Trata-se de um transtorno muito comum que se produz durante as fases 3 e 4, mas nunca na etapa REM, ou seja, enquanto a pessoa está adormecida. Costuma ser mais frequente nas crianças em idade escolar, embora também possa acontecer com adolescentes e adultos. A causa é desconhecida, mas em muitos casos existem antecedentes familiares. Ao contrário dos outros transtornos que ocorrem de forma esporádica, a síndroma das pernas inquietas produz-se todas as noites, para desgraça de quem compartilha a cama com estas pessoas, e se bem que se dispõe de tratamentos para controlá-la, em geral são bastante complexos e muitas vezes ineficazes.

Transtornos do sono mais comuns durante a infância

-Sono fraccionado
-Sono corrido
-Ressonar
-Pesadelos
-Terrores nocturnos
-Sonambulismo
-Enurese
-Síndroma das pernas inquietas
Enquanto a criança está como pesadelos pode fazer pequenos movimentos como caretas, ou emitir algum som como gemido ou choro, mas geralmente não se recorda de nada no dia seguinte.
 

Pfin

GF Bronze
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Out 15, 2007
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Ora nem mais!

Eu que o diga, sou pai hà 8 meses e nunca mais soube o que é dormir 4 horas.

Mas vale a pena, é duro mas tudo se supera!
 
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