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PAÇOS DE FERREIRA «Terceiro golo ‘matou-nos’» - Jorge Simão

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«Terceiro golo ‘matou-nos’» - Jorge Simão

O treinador do P. Ferreira, Jorge Simão, atribuiu à incapacidade de circulação de bola na primeira parte e ao terceiro golo do Sporting obtido logo após os pacenses terem reduzido para 1-2 a derrota diante do líder do campeonato, na noite deste sábado, em encontro da 19.ª jornada da Liga disputado no Estádio da Mata Real.

«Acho justa a vitória do Sporting, o Sporting foi superior. Na primeira parte estivemos demasiado obcecados com o controlo: houve domínio territorial concedido ao Sporting, mas até ao golo estávamos na posse do controlo do jogo. Ainda assim com dificuldade em retirar a bola da zona de pressão, por via de um Sporting muito pressionante. Conseguiu ser superior a nós: a pressão sobre a saída do primeiro passe trouxe-nos essa dificuldade. Estivemos excessivamente controlados, e sofremos o golo», disse Jorge Simão na sala de imprensa da Mata Real aos jornalistas.

«Na segunda parte conseguimos ter mais bola, e retirá-la da zona de pressão, o primeiro passe já saía, conseguimo-lo com mais frequência… e o Sporting faz o segundo golo, que transformou o jogo. A partir do 1-2, foi um Paços muito mais solto e dinâmico, criativo, como temos sido. Faltavam dez minutos, mais os cinco de compensação. Todos sentimos que iriam ser minutos bastante vivos. O que aconteceu foi que um golo logo após, o 1-3 refreou esse ímpeto. A diferença mínima seria mais adequada ao que foi o jogo, congelou as nossas intenções», afirmou.

O treinador desdramatizou o momento do segundo golo leonino. «É jogo. Há uma falha nossa e dá o golo. Todos os jogadores são seres humanos, estão sujeitos ao erro e falhas, como os treinadores. Foi um lance para o qual estávamos devidamente precavidos, pois é frequente no Sporting: os golos sucedem quando há erros», disse Jorge Simão, que, a cumprir castigo (suspensão) viu o jogo na bancada e não no banco de suplentes.

«Momento-chave do jogo consideraria o terceiro golo do Sporting. Quando reduzimos para 1-2, o jogo jamais estava entregue. Abdicámos, no 1-3, da possibilidade de lutar pelo que faríamos nos minutos finais», ajuntou o técnico dos nortenhos, que não gostou de seguir o jogo longe do banco.

«Estar na bancada é difícil. O trabalho de um treinador é feito do decurso dos treinos, mas não é indiferente estar fora do banco: tem sempre a sua influência. O raio de ação fica absolutamente limitado. É uma posição muito difícil. Mas não digo que foi por isso que perdemos: perdemos porque o Sporting foi superior. Quando fizemos um golo, aquele terceiro golo ‘matou-nos’, se não seriam 15 minutos finais muito animados», afirmou Jorge Simão, que, após defrontar leões, águias e dragões, não hesitou em responder qual vê como principal candidato ao título de campeão nacional.

«Sporting é o principal candidato ao título sim… porque está em primeiro. É clara essa resposta», afirmou, sem hesitações, o treinador português, que deixou uma ressalva à despedida: afinal, perder contra um ‘grande’ nem deve ser considerado anormal.

«A perder jogos, prefiro que seja contra equipas grandes, porque lá está, as probabilidades estão todas contra nós. De resto, é só uma derrota. Claro que ninguém fica contente, claro que vamos todos com o estado anímico em baixo para casa, mas não compromete a nossa equipa e jogadores, nem a nossa meta», concluiu Jorge Simão, que colocou a fasquia dos pacenses em 48 pontos no final do campeonato: continuam com 29 pontos, faltam 19, e 15 jornadas.
 
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