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Paciente recebe transplante quase total da face

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Paciente recebe transplante quase total da face

Uma equipe de médicos norte-americanos fez o primeiro transplante quase total de face nos Estados Unidos, informou a Clínica Cleveland, de Ohio, nesta terça-feira.

A operação aconteceu há duas semanas, explicou Maria Siemionow, cirurgiã do centro, mas só foi divulgada hoje. Por enquanto, não se sabe o motivo da desfiguração do rosto da paciente, cuja idade também não foi detalhada.

Os médicos, que darão nesta quarta-feira uma entrevista coletiva para informar sobre os detalhes do procedimento, reconstruíram 80% do rosto de uma mulher, cuja identidade não foi revelada, com a face de um doador falecido.

Uma equipe francesa liderada por Jean-Michel Dubernard, da Universidade de Lyon, foi a primeira a fazer um transplante parcial da face em novembro de 2005, na paciente Isabelle Dinoire, então com 38 anos. Desde então, foram realizadas outras duas operações, uma em um fazendeiro chinês que foi atacado por um urso e outra em um europeu que sofre de uma doença degenerativa.

Naquela operação, cirurgiões usaram tecido de um doador para reparar nariz, bochechas, boca, lábios e queixo da paciente, que havia sido mordida por um cachorro seis meses antes.



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Divulgadas imagens do 1º transplante de rosto dos EUA

As imagens da cirurgia do primeiro transplante de rosto nos Estados Unidos foram divulgadas nesta quarta-feira pela Clínica Cleveland, no estado de Ohio, segundo informações da agência AP. A operação aconteceu há duas semanas, de acordo com Maria Siemionow, uma das cirurgiãs responsáveis, mas só foi divulgada na terça-feira.

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Durante a operação, o rosto de uma paciente - cuja identidade não foi divulgada - foi substituído em cerca de 80% pelo rosto de uma doadora falecida na véspera do transplante. A clínica também não forneceu a identidade da doadora, e não esclareceu quando aconteceu o processo cirúrgico.

"As informações sobre a paciente permanecerão em um plano confidencial, assim como as da doadora", disse nesta quarta-feira uma porta-voz da clínica. Acrescentou que a operação foi mais ampla que outros transplantes de rosto realizados na França e China. "Qualificamos (a cirurgia) como um transplante quase total. Envolveu muito mais do que o que foi feito até o momento", afirmou.

A primeira operação deste tipo foi realizada na paciente Isabelle Dinoire, então com 38 anos, quando esta foi atacada por seu cachorro. Em uma entrevista na mesma época, Maria Siemionow anunciou que pretendia realizar esse tipo de intervenção cirúrgica em pessoas desfiguradas, com o objetivo de lhes ajudar a ultrapassar seus problemas emocionais e o estigma social.

"Não existem boas alternativas terapêuticas para pessoas que tenham ficado gravemente queimadas ou pacientes com ferimentos faciais", afirmou na ocasião.

Alguns cirurgiões citados pelo diário The Washington Post em sua página da Internet assinalaram que ainda existem muitos perigos e que não se pode assegurar ainda o êxito da operação. O professor de ética e valores humanos do Colégio de Medicina da Universidade do Tennessee, Carson Strong, disse que um dos principais riscos é o da rejeição do enxerto por parte do organismo receptor, o que obrigaria a desfazer o transplante.

"O resultado disso seria essencialmente um enorme ferimento no rosto do paciente no local onde se eliminou o tecido", manifestou. "Nesse caso, é possível dizer que o paciente ficaria em pior situação do que antes do transplante", concluiu.




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