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Um homem de 27 anos foi condenado a prisão perpétua, com pena mínima de 20 anos, pelo homicídio do filho de apenas 14 dias numa unidade de cuidados especiais para recém-nascidos no Hospital Distrital de Yeovil, em Somerset, Inglaterra.
Segundo a Sky News, o bebé, Brendon Staddon, nasceu prematuro, com 33 semanas e apenas 1,83 quilogramas, e morreu no dia 5 de março de 2024 após ter sido violentamente agredido pelo pai, Daniel Gunter.
"Não havia nenhuma parte do corpo de Brendon que tivesse ficado ilesa no ataque brutal", adiantou um detetive que trabalhou no caso à estação britânica.
Durante o julgamento, que decorreu ao longo de três semanas no Tribunal da Coroa de Bristol, o juiz afirmou que o bebé "sofreu múltiplas lesões na parte frontal da cabeça e rosto, queixo, nariz, olhos e bochecha, no crânio, pescoço, tronco, mão esquerda, pernas e pés — fraturas causadas por torção e puxões — e hemorragia interna significativa".
"Em termos simples, uma força muito severa foi exercida sobre Brendon. O seu crânio foi esmagado e o pescoço quebrado", acrescentou.
Segundo explicou o juiz, "uma das formas pelas quais estas lesões poderiam ter ocorrido seria se Brendon tivesse sido segurado pelas pernas e balançado com força, fazendo com que a sua cabeça e pescoço se movessem excessivamente e a sua cabeça batesse várias vezes num objeto ou superfície".
O caso remonta à madrugada de 5 de março de 2024, quando uma equipa de profissionais de saúde encontraram o bebé gravemente ferido num braço, após a mãe, Sophie Staddon, de 21 anos, ter dito às enfermeiras que o menino estava com frio.
O bebé ainda foi levado para a área de reanimação, mas não respondeu ao tratamento e foi declarado morto às 4h59.
Enquanto os médicos tentavam a vida da criança, os pais saíram do hospital para ir fumar e acabaram por ser detidos pouco tempo depois.
Os seus pais, que deixaram a unidade para fumar fora do hospital enquanto os médicos e enfermeiros tratavam do seu filho, foram presos pouco tempo depois. A mãe do bebé ainda foi julgada por cumplicidade, mas acabou por ser absolvida após se ter concluído que não teve responsabilidade direta pelo ataque.
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