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Papa ao encontro da juventude na Austrália

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Bento XVI é esperado sábado em Sydney (Austrália), onde descansará três dias antes de dar início a uma visita oficial que terá como auge a sua presença na 23.ª Jornada Mundial da Juventude, no próximo domingo.

O chefe da hierarquia da Igreja Católica Romana, cujo avião fará apenas escalas técnicas em Darwin (Austrália), regressa a Roma no dia 21.

Ao deslocar-se à Austrália, Bento XVI segue as pisadas dos seus antecessores - João Paulo II (que fez duas visitas memoráveis, em 1986 e 1995) e Paulo VI (1970) - mas, ao contrário destes papas, a viagem de Joseph Ratzinger à Oceânia não inclui mais nenhuma etapa a não ser Sydney.

Procedentes de todos os continentes, 125.000 delegados à JMJ vão juntar-se a dezenas de milhares de australianos que se prevê acorram ao Hipódromo de Randwick (Sydney), para verem e escutarem Bento XVI.

Sem a presença do Papa, a abertura solene da JMJ será presidida pelo cardeal Pell, arcebispo de Sydney, na próxima terça-feira. A visita papal começará oficialmente apenas no dia seguinte, com uma cerimónia de boas-vindas no Palácio do Governo. Segundo informação do Vaticano, Bento XVI visita um país onde os católicos constituem 27,6% do total da população australiana, que o último censo quantifica em 20,7 milhões de pessoas. No entanto, a edição digital do diário "The Sydney Morning Herald" - o principal e mais antigo jornal do país -, adianta hoje que a Austrália é um dos países menos religiosos do Mundo ocidental, apesar de dois terços da população se dizer cristã (segundo um estudo internacional que compara a expressão religiosa em 21 países). Neste contexto, 48% dos australianos inquiridos afirmam não rezar, e 52% dizem que só raramente frequentam (por motivos religiosos) lugares de culto. "The Sydney Morning Herald" sublinha ainda que a percentagem de católicos australianos que assiste à missa ao fim-de-semana caiu de 18% em 1996 para 14% em 2006. Segundo o jornal, esta frequência entre os jovens é actualmente inferior a 10%.

"A Austrália é um país-continente fortemente secularizado, onde os católicos são minoritários", admitiu recentemente o responsável das JMJ no Vaticano, cardeal Stanislaw Rylko, citado ontem pela agência noticiosa France Press.

Papa desde 19 de Abril de 2005, Bento XVI, de 81 anos, já fez oito viagens internacionais, visitando a Alemanha (duas vezes), Polónia, Espanha, Turquia, Brasil, Áustria e Estados Unidos da América. O Papa tem agendada para Setembro uma deslocação a França (a Paris e a Lourdes), por ocasião do 150º. aniversário das aparições que transformaram uma aldeia dos Pirinéus no mais importante santuário mariano do Mundo.

Sucessor de Karol Wojtila - cujo pontificado, além de ter sido terceiro mais longo da história do catolicismo (26 anos), reflectiu bem o seu percurso social e religioso -, Joseph Ratzinger, de nacionalidade alemã, assumiu a chefia da hierarquia da Igreja Católica Romana depois de ter exercido importantes funções durante o pontificado de João Paulo II, nomeadamente, a de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, uma das mais impopulares na Cúria Romana.

Ao ser eleito Papa, o Mundo recordou tempos da sua adolescência - como os de membro (tal como numerosos compatriotas seus) da Juventude Hitleriana - e os anos de professorado de dogmática e história dos dogmas na Universidade de Tübingen.

Em Maio passado, o influente cardeal Carlo Maria Martini - arcebispo emérito de Milão, que chegou a ser apontado como Papa potencial - publicou o livro "Colóquios Nocturnos em Jerusalém", onde elogia Lutero, defende o debate do celibato dos padres e a ordenação de mulheres, e reivindica "abertura" do Vaticano em matéria de questões sexuais.


JN
 

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Papa inicia sábado a maior viagem que já realizou pelo Mundo

O Papa Bento XVI inicia sábado a maior viagem que já realizou pelo Mundo, uma deslocação à Austrália, onde tem agendado um encontro ecuménico, uma vigília com milhares de jovens e uma missa no Hipódromo de Sidnei
Estes são os pontos de maior destaque da nona viagem internacional do Papa, a primeira à Austrália, país que visita a propósito da XXIII Jornada Mundial da Juventude, que prevê reunir na cidade de Sidnei mais de 200 mil jovens, de 77 países.

Durante a sua viagem à Austrália, que começa sábado mas cujo programa oficial decorre entre 17 e 21 de Julho, Bento XVI fará 12 discursos, incluindo duas homilias.

O avião que transporta o Papa fará uma escala técnica para reabastecimento no aeroporto de Darwin (Norte do país), para chegar à cidade de Nova Gales do Sul a meio da tarde domingo.

De acordo com fontes locais, do aeroporto de Richmond, o Papa seguirá para uma casa de repouso que a Opus Dei tem na zona Norte de Sidnei, onde descansará durante três dias, antes de iniciar a sua visita oficial ao país, que decorre entre 17 e 21 de Julho.

Bento XVI tem 81 anos e esta é a maior viagem que já realizou pelo Mundo. Nos três dias que passará na casa de campo da Opus Dei, Bento XVI aproveitará para descansar, passear, rezar e tocar piano, o seu passatempo favorito.

Só quinta-feira começará a sua visita oficial à Austrália com uma cerimónia de boas vindas das autoridades australianas na sede do Governo de Sidnei, onde proferirá o primeiro discurso.

Segue depois para a Capela Mary MacKillop, para um momento de oração, antes de um encontro com o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, na Casa do Almirantado.

A meio da manhã, visitará a Catedral de Santa Maria, seguindo depois para o Molhe Rosa da Baía de Sidnei, onde será recebido por um grupo de aborígenes com danças e cânticos tradicionais.

Depois desta cerimónia, Bento XVI embarcará no navio «Sidnei 2000», de 63 metros e três pisos, para sulcar a baía da cidade em direcção ao Cais Barangaroo, onde será acolhido por dezenas de milhares de jovens (mais de cem mil, segundo a organização) a quem dirigirá um discurso.

Na sexta-feira, o Papa será recebido pela governadora de Nova Gales do Sul, pelo primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, Morris Iema, e o presidente do Município de Sidnei, acompanhados pela família.

Bento XVI presidirá depois a um encontro ecuménico na catedral de Santa Maria e uma reunião com representantes de outras religiões.

Como fez durante a Jornada da Juventude de Colónia (Alemanha), em 2005, a primeira a que presidiu, e como era hábito do seu antecessor, João Paulo II, almoçará com um pequeno grupo de jovens.

À tarde volta à Catedral de Santa Maria e na praça defronte fará uma oração que dará início à Via Sacra, a que assistirão dezenas de milhar de jovens.

Bento XVI assistirá à celebração pela televisão e pronunciará também a oração final da Via Sacra.

O Pontífice terminará o dia com um encontro com jovens «com problemas de adaptação» na Igreja do Sagrado Coração, da Universidade de Nossa Senhora de Sidnei.

No sábado, Bento XVI oficiará, logo pela manhã, uma missa com os 65 bispos australianos, com os seminaristas (mais de 300) e os noviços e noviças na Catedral de Santa Maria.

Ao final da tarde, pelas 19h00, o Papa celebrará, no Hipódromo de Randwick, uma vigília de oração com as dezenas de milhar de jovens, considerado o acto mais importante da visita, conjuntamente com a missa de domingo, da Jornada Mundial da Juventude.

No dia seguinte (Domingo), Bento XVI sobrevoará o Centennial Park e o Hipódromo de Randwick, onde celebrará depois a missa com que encerrará a Jornada da Juventude.

O Pontífice chegará ao hipódromo transportado no «papamóvel».

Na tarde de domingo, Bento XVI terá uma reunião com os organizadores e patrocinadores da Jornada da Juventude, a quem dirigirá um discurso.

No último dia da visita (21 de Julho), e antes de regressar a Roma, Bento XVI celebrará uma missa e saudará todos os voluntários da XXIII Jornada Mundial da Juventude.

A meio da manha, o mais alto representante da Igreja deixa a Austrália a caminho de Roma, onde tem chegada prevista para as 23h00 locais, 22h00 de Lisboa.

SOL
 
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