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Papa Francisco já chegou a Lisboa

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Papa saúda peregrinos e dedica trajeto até ao Santuário à benção de bebés


O Papa Francisco dedicou hoje aos bebés a viagem lenta de papamóvel entre o heliporto de Fátima e o Santuário, que demorou quase uma hora, num trajeto em que saudou também os milhares de peregrinos que acompanharam o trajeto.


Papa saúda peregrinos e dedica trajeto até ao Santuário à benção de bebés



Francisco está hoje em Fátima durante duas horas para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia, no âmbito da sua deslocação de cinco dias a Lisboa para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), considerado o maior evento da Igreja Católica.



O líder da Igreja, que ainda hoje estará de novo na capital portuguesa para uma vigília, chegou à Capelinha das Aparições às 09h12, com dois ramos de flores nas mãos.



Após entrar na Capelinha das Aparições, Francisco deteve-se em silêncio em frente à imagem da Virgem de Fátima durante cerca cinco minutos e ofereceu o Rosário de Ouro ao Santuário.



Fora da Capelinha, alguns milhares de peregrinos aplaudiam, mas também se silenciaram, num momento de particular emoção para os fiéis.
Depois do terço, o Papa dirigirá uma palavra aos peregrinos e regressará a Lisboa, onde deverá chegar às 11h50.



Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa até domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica.





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"A Igreja não tem portas para que todos possam entrar", diz Papa


O Papa Francisco disse hoje, em Fátima, que "a Igreja não tem portas para que todos possam entrar" e reafirmou que é um espaço para todos.


A Igreja não tem portas para que todos possam entrar, diz Papa



"A Capelinha onde nos encontramos constitui uma bela imagem da Igreja, acolhedora, sem portas. A Igreja não tem portas para que todos possam entrar. E aqui, também, podemos insistir que todos podem entrar, porque esta é a casa da Mãe", disse Francisco, referindo que "uma Mãe tem sempre o coração aberto, para todos os filhos, todos, todos, todos, sem exceção".


Na quinta-feira, na cerimónia de acolhimento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, Francisco afirmou que "na Igreja há espaço para todos".


"Amigos, quero ser claro convosco, que sois alérgicos à falsidade e à palavra vazia. Na Igreja, há espaço para todos, para todos. Na Igreja, ninguém sobra, ninguém está a mais, há espaço para todos, assim como somos", declarou o líder da Igreja Católica, no Parque Eduardo VII.


Numa intervenção novamente improvisada, feita em espanhol, após a recitação do terço com um mistério com a intenção pela paz, perante milhares de peregrinos, Francisco salientou que aqueles estão no santuário "como Igreja" e que a peregrinação é um traço mariano e que Maria foi a primeira a fazer uma peregrinação.


Referindo-se ao tema da JMJ, "Maria levantou-se e partiu apressadamente", Francisco relatou momentos da vida de Maria, para dizer que "Nossa Senhora apressada e que acompanha a vida de Jesus" e, depois da sua ressurreição, os discípulos.


"Acompanha sempre, nunca é protagonista", prosseguiu, dizendo que também "acolhe todos".


"E cada vez que vimos aqui recordamos isto. Maria quis este presente de uma maneira especial, para que a incredulidade de tantos corações se abrisse a Jesus", afirmou, numa intervenção sem referências aos conflitos mundiais e à necessidade de paz.


Aos peregrinos, que chamou de amigos, explicou que "com a sua [de Maria] presença aponta Jesus", que ama as pessoas até ao ponto que se identifica com todos e pede colaboração.


Pedindo um momento de silêncio, para os peregrinos refletirem, no seu coração, sobre o que Nossa Senhora está a apontar com o dedo a cada um, Francisco perguntou: "O que há na minha vida que te preocupa, o que há minha vida que te comove, o que há na minha vida que te interessa?".


"E assim abre-se o coração para que Jesus venha", declarou, exortando os fiéis para que sintam "a presença de Maria Mãe, que aponta sempre Jesus".


Esta foi a segunda vez que o Papa Francisco está em Portugal. Na primeira, em maio de 2017, presidiu à cerimónia de canonização dos pastorinhos Jacinta e Francisco Marto, no Santuário de Fátima, quando passava o primeiro centenário dos acontecimentos na Cova da Iria.


A JMJ, considerado o maior evento da Igreja Católica termina no domingo, no Parque Tejo, onde são esperadas um milhão de pessoas.




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Bispo José Ornelas evoca Ucrânia e abusos em saudação ao Papa


O bispo de Leiria-Fátima e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) evocou hoje a guerra na Ucrânia, para sublinhar que o Santuário de Fátima se identifica profundamente com as preocupações de paz do Papa Francisco.


Bispo José Ornelas evoca Ucrânia e abusos em saudação ao Papa



No final da recitação do terço com jovens reclusos e deficientes, na Capelinha das Aparições, José Ornelas, dirigindo-se a Francisco, afirmou juntar-se à oração do Papa pela paz, com a qual o Santuário "se identifica, tendo particularmente em atenção a guerra na Ucrânia e em tantos outros focos de conflito no mundo, que atingem dramaticamente a vida e o futuro, sobretudo das crianças e dos jovens".


"A nossa oração inspira-se também no cuidado materno da Mãe de Jesus, aqui revelado para com três crianças, pastorinhos simples e pobres, durante uma guerra sangrenta e uma pandemia que vitimou duas delas [Jacinta e Francisco], animando-as, no meio do sofrimento e fazendo nascer no coração delas a união a Jesus e a esperança, até à vida sem limites junto de Deus", disse o presidente da CEP.


De seguida, o bispo de Leiria-Fátima não deixou de fora uma referência ao problema dos abusos de menores, tema que tem pairado também sobre estes dias da Jornada Mundial da Juventude, que no domingo termina em Lisboa.


"Rezamos particularmente com e pelas crianças e jovens vítimas da doença, da pobreza, da fome, de todo o tipo de conflito, dos abusos, das injustiças e da exclusão dos mais frágeis", disse Ornelas, assegurando: "Consigo oramos, e orando levantamo-nos do nosso comodismo e da nossa indiferença, como nos ensina Maria, nesta JMJ, celebrando a alegria de sermos Igreja que sonha, particularmente com os seus jovens".


O Papa Francisco está hoje pela segunda vez em Fátima, depois de, em 2017, ter presidido, no santuário da Cova da Iria, à cerimónia de canonização de Jacinta e Francisco Marto e às cerimónias do centenário das "aparições".



Esta segunda vista do pontífice argentino insere-se na sua deslocação a Portugal, onde chegou na quarta-feira para participar na Jornada Mundial da Juventude, que junta jovens de todo o mundo em Lisboa.




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Só é "lícito olhar de cima para baixo para a ajudar a levantar-se"




O Papa Francisco disse hoje que a alegria é missionária, é para os outros, e que a única situação em que é lícito olhar de cima para baixo para uma pessoa é para a ajudar a levantar-se


Só é lícito olhar de cima para baixo para a ajudar a levantar-se





"A alegria é missionária. Não é so para mim, é para levar aos outros", afirmou Francisco, na vigília, no Parque Tejo, perante um milhão e meio de pessoas.



Na sua intervenção na vigília, em que voltou a improvisar e a falar em espanhol, o Papa alertou que "a única situação em que é lícito olhar uma pessoa de cima para baixo é para ajudá-la a levantar-se".


Num discurso em que interpelou várias vezes os jovens, arrancando-lhes respostas em uníssono, o Papa conseguiu mesmo, a seu pedido, uns minutos de silêncio.


Pedindo "um segundinho" de silêncio aos presentes para olharem para trás e verem o que já receberam, lembrou que houve pessoas que "foram um raio de luz", dos pais aos avós, dos catequistas a religiosos, amigos a professores.


"Eles são as raízes da alegria", apontou, destacando que essa alegria não é "do momento, passageira", nem "está fechada na biblioteca, embora seja preciso estudar".


Para o Papa, a alegria "não deve estar guardada à chave, tem de se procurar, de se descobrir", de dar aos outros, instando os jovens a serem também eles, "para os outros, raízes de alegria".


Questionando os peregrinos se já se cansaram alguma vez, Francisco reconheceu que quando tal sucede não há "vontade de fazer nada".
"Não temos vontade de continuar e abandonamo-nos, deixamos de caminhar e caímos", continuou.


O líder da Igreja Católica perguntou depois aos presentes se, quando uma pessoa cai na vida ou tem um fracasso, isso significa que já deixou de existir, arrancando um forte "não!".


Perguntando-lhes o que é preciso fazer, respondeu com eles: "Levantar-se".


Depois citou os alpinos, segundo os quais o que importa não é evitar cair, mas sim não permanecer caído, frisando que quem permanece caído "reformou-se da vida, fechou a esperança e fica lá, caído no chão".


Francisco questionou depois o que fazer quando se está perante um amigo caído, respondendo "levantá-lo".


"Quando temos de levantar ou ajudar uma pessoa a levantar-se, olhamos de cima para baixo. O único momento em que é lícito olhar uma pessoa de cima para baixo é para ajudá-la a levantar-se", destacou, criticando quem olha "por cima do ombro, de cima para baixo".


"É este o caminho. A constância de caminhar. E na vida, para alcançar as coisas, temos de treinar", adiantou, admitindo que por vezes não há vontade de caminhar ou de fazer esforços.


Estabelecendo um paralelismo com o futebol, Francisco, que gosta da modalidade, notou que por detrás de um golo "há muito treino, por detrás do êxito há muito treino".


"Na vida nem sempre podemos fazer aquilo que queremos", disse, para salientar, de novo: "Mas se cairmos, levantamo-nos".


E isto "aprende-se com os pais, os avós, os amigos, quando vamos de mãos dadas", adiantou, acrescentando que "na vida nada é grátis, tudo tem de ser pago".


"Só uma coisa é gratuita, o amor de Jesus", salientou.


No final, o Papa retomou o tema da JMJ -- "Maria levantou-se e partiu apressadamente", inspirada no Evangelho de São Lucas, quando Maria soube que Isabel estava grávida e foi ajudar a sua prima, para dizer: "Com vontade de caminhar, caminhemos em esperança, olhemos para as nossas raízes e vamos para a frente. Sem medo. Não tenham medo".




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JMJ: Um milhão e 500 mil pessoas no Parque Tejo para vigília com Papa




Cerca de um milhão e meio de pessoas estão hoje no Parque Tejo, em Lisboa, para a vigília com o Papa Francisco, que preside à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), anunciou a sala de imprensa da Santa Sé.



JMJ: Um milhão e 500 mil pessoas no Parque Tejo para vigília com Papa



"As autoridades locais informaram que estão presentes no Parque Tejo cerca de um milhão e 500 mil pessoas para a vigília", divulgou a Santa Sé.


A JMJ, o maior evento da Igreja Católica, começou na terça-feira e termina no domingo. Pela primeira vez realiza-se na capital portuguesa.


O anúncio da escolha de Lisboa foi feito em 27 de janeiro de 2019, na missa de encerramento da JMJ na Cidade do Panamá, pelo prefeito do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, Kevin Joseph Farrell. Este dicastério é o organismo do Vaticano que organiza a JMJ com um comité local.


Na mesma ocasião, o Papa Francisco, que presidia à JMJ, escreveu na sua conta no Twitter: "A vocês, queridos jovens, um muito obrigado por #Panama2019. Continuem a caminhar, continuem a viver a fé e a compartilhá-la. Até Lisboa em 2022".


A JMJ em Lisboa acabou por ser adiada um ano, devido à pandemia de covid-19.




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Papa recebido por milhares no Parque Tejo. .




O Papa Francisco chegou hoje de papamóvel pouco antes 20:30 ao Parque Tejo, Lisboa, onde foi recebido com saudações e acenos pelos milhares de pessoas que o aguardavam no recinto há já várias horas.


Papa recebido por milhares no Parque Tejo. Veja as imagens




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O líder da Igreja Católica chegou ao recinto de 10 hectares, com o Tejo como pano de fundo, para a celebração da vigília, um dos momentos mais aguardados da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).




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Momentos antes da chegada do Papa, a organização pediu aos peregrinos, através dos microfones, para se colocarem nos seus setores para o receberem.



"Esta é a juventude do Papa" e "Papa Francisco" eram as frases mais ouvidas nos minutos que antecederam a chegada do líder da Igreja Católico ao Parque Tejo.




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Este é o quarto e penúltimo dia da JMJ, encontro de jovens de todo o mundo com o Papa e que este ano decorre em Lisboa.




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Símbolos da JMJ chegam ao Parque Tejo de barco




Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) chegaram hoje de barco ao Parque Tejo, local onde estão concentradas milhares de pessoas que esperam para ver o Papa Francisco, a partir das 20:45.


Símbolos da JMJ chegam ao Parque Tejo de barco


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Numa embarcação tradicional portuguesa, os símbolos da JMJ - Cruz e o Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani - chegaram à margem do rio Tejo pelas 18:00, em hora de maré cheia.



Na embarcação "Vala Real", da Câmara Municipal da Azambuja, vinham cerca de uma dezena de homens e mulheres com trajes tradicionais de pescador.


Os símbolos foram transportados a pé por peregrinos até ao altar-palco, num percurso que durou meia-hora, e após terem sido colocados muitos aplaudiram.


A Cruz, de madeira e com 3,8 metros de altura, foi construída a propósito do Ano Santo, em 1983, tendo já percorrido cinco continentes e a quase 90 países.


Já o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que retrata a Virgem Maria com o menino nos braços, tem 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura.


Esta iniciativa, da responsabilidade do Apostolado do Mar, quer homenagear e dar a conhecer as embarcações típicas das povoações que se situam na beira-rio do Tejo.


Além desta embarcação vinham outras em procissão, numa alusão às tradicionais procissões marítimas de embarcações ornamentadas feitas ao longo da costa portuguesa em honra de Nossa Senhora.


O Papa está desde quarta-feira em Portugal para presidir à JMJ, onde são esperadas mais de um milhão de pessoas.


Em Lisboa, as principais iniciativas da jornada decorrem no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, um recinto com cerca de 100 hectares a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.


O Parque Tejo acolhe esta noite, às 20:45, a vigília da JMJ e no domingo a missa de encerramento da jornada, momentos que contarão com a presença do Papa Francisco.




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Papa diz ter sonho da paz e lembrou "grande dor" na Ucrânia




O Papa Francisco disse hoje ter o sonho da paz e lembrou os jovens que não puderam participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, devido a conflitos, assumindo "grande dor" pela Ucrânia.


Papa diz ter sonho da paz e lembrou grande dor na Ucrânia



"Em particular, acompanhemos com o pensamento e a oração aqueles que não puderam vir por causa de conflitos e de guerras. E são tantos por esse mundo fora. Pensando neste continente, sinto grande dor pela querida Ucrânia, que continua a sofrer muito", afirmou Francisco, no final da oração do Angelus, no Parque Tejo.



Aos jovens que não puderam estar, "mas que participaram em iniciativas organizadas nos seus países pelas respetivas conferências episcopais e pelas dioceses", o Papa dirigiu um agradecimento, exemplificando com os "irmãos e irmãs subsarianos, reunidos em Tânger".


Depois, assumindo-se como idoso -- o Papa tem 86 anos -- partilhou com os presentes o seu "sonho da paz, o sonho de jovens que rezam pela paz, vivem em paz e constroem um futuro de paz".



"Através da oração do Angelus, coloquemos nas mãos de Maria, Rainha da Paz, o futuro da humanidade. E ao voltardes para casa continuai, por favor, a rezar pela paz", pediu, agradecendo aos avós que "transmitiram a fé, o horizonte de uma vida" e que são as raízes
Para Francisco, os jovens são "um símbolo de paz para o mundo, um testemunho de como as diversas nacionalidades, as línguas e as histórias podem unir em lugar de dividir", a "esperança para um mundo diferente".


"Obrigado e sigam em frente", acrescentou.




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Papa pediu coragem aos jovens no maior momento da JMJ.




A missa no Parque Tejo foi o principal ponto de toda a jornada, com cerca de um milhão e meio de peregrinos presentes para o momento.


Papa pediu coragem aos jovens no maior momento da JMJ. Eis as imagens







Foi celebrada a missa para o Dia Mundial da Juventude, no Campo da Graça (nome dado ao Parque Tejo no âmbito do evento), presidida pelo Papa Francisco. É o principal momento da JMJ, sendo que, no final, foi anunciado que Seul irá acolher a próxima edição da jornada, em 2027.



A missa decorreu no gigante altar-palco no recinto, que ficou conhecido ao longo dos últimos meses devido ao esquema, à dimensão e ao custo da infraestrutura. Tantos meses depois, o palco ficou completamente cheio, e à sua frente estiveram cerca de 1,5 milhões de pessoas.
Na sua homilia, o Papa Francisco afirmou que os jovens devem ter cuidado com os "egoísmos disfarçados de amor", e pediu que estes "não tenham medo".


"A vós, jovens, que cultivais sonhos grandes mas frequentemente ofuscados pelo medo de não os ver realizados; a vós, jovens, que às vezes pensais que não ides conseguir; a vós, jovens, tentados neste tempo a desanimar, a julgar-vos inadequados ou a esconder a vossa dor disfarçando-a com um sorriso; a vós, jovens, que quereis mudar o mundo e lutais pela justiça e a paz; a vós, jovens, que investis o melhor da vosso esforço e imaginação ficando porém com a sensação de que não bastam; a vós, jovens, de quem a Igreja e o mundo têm necessidade como a terra da chuva; a vós, jovens, que sois o presente e o futuro… precisamente a vós, jovens, é que Jesus diz: ‘Não tenhais medo'", afirmou.


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A cerimónia foi iniciada pelo bispo de Lisboa, Manuel Clemente, que começou com uma palavra de agradecimento ao Papa Francisco pela presença em Portugal.


"Estas palavras de saudação e agradecimento a vossa santidade estão naturalmente preenchidas por tudo quanto nos foi dado viver nestes dias da Jornada Mundial da Juventude. Foi tanto o que vivemos e muito especial convosco, santidade, que não o posso resumir senão numa palavra: obrigado!", afirmou.


Ao lado do altar, esteve um grande coro de jovens e uma orquestra, orientados pela maestrina Joana Carneiro. À frente do coro estiveram várias pessoas a traduzir os momentos em linguagem gestual.



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Marcelo, Costa e Moedas despedem-se do Papa antes do regresso a Roma




O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, estiveram hoje na base aérea de Figo Maduro para se despedirem do Papa.


Marcelo, Costa e Moedas despedem-se do Papa antes do regresso a Roma





O avião da TAP que vai levar o Papa de Lisboa a Roma é um A321neo e deixou a pista do aeroporto de Lisboa às 18:22.




O Presidente da República chegou à base aérea às 17:15 e o primeiro-ministro cerca de dez minutos depois. Pelo Governo, estiveram também presentes o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.



O Papa Francisco chegou à placa onde estava o avião cerca das 17:35, na viatura ligeira branca na qual se deslocou pelas ruas de Lisboa ao longo destes cinco dias.


Antes de entrar no avião, o chefe da Igreja Católica recebeu alas militares de cortesia por cadetes da Academia Militar da Força Aérea.


O Papa Francisco deslocou-se até ao avião da TAP, que estava adornado antes da partida com uma bandeira de Portugal e outra do Vaticano, sentado numa cadeira de rodas, tal como tinha acontecido quando chegou a Lisboa, na quarta-feira, e fez o caminho ao contrário.


Na despedida estiveram também vários membros do clero, incluindo o cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, o cardeal Tolentino Mendonça e o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, bispo Américo Aguiar.


O Papa chegou à capital portuguesa na quarta-feira para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ).


Quando o avião deu a volta e começou a andar em direção à pista, as individualidades presentes alinharam-se numa fila lado a lado, com o Presidente da República e o primeiro-ministro ao centro, e começaram a acenar em despedida.


Segundo informação disponibilizada pela TAP, durante o voo será servida uma refeição cujo menú foi preparado pelo 'chef' Vítor Sobral com vários produtos nacionais.


Esta é a segunda vez que o Papa Francisco voa na TAP, depois de ter regressado na companhia aérea portuguesa após a visita a Fátima que aconteceu em 2017.


A TAP já transportou outros três papas antes de Francisco no âmbito de visitas a Portugal, nomeadamente o Papa Paulo VI, o Papa João Paulo II e, mais recentemente, o Papa Bento XVI.


Antes de regressar a Roma, o Papa Francisco encontrou-se com milhares de voluntários da JMJ, no passeio marítimo de Algés, no concelho de Oeiras e distrito de Lisboa.


De manhã, celebrou a missa que encerrou a JMJ, no Parque Tejo, na qual estiveram presentes cerca de 1,5 milhões de pessoas.


Cerca 1,5 milhão de pessoas, segundo a Santa Sé, estiveram esta semana em Lisboa para participar na JMJ, em Lisboa.






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"Fiquei surpreendido. É uma coisa nunca vista em Portugal, é irrepetível"




O Presidente elogiou também a energia do Papa Francisco que, admitiu, parecia "cansado nas primeiras manhãs".


Fiquei surpreendido. É uma coisa nunca vista em Portugal, é irrepetível



O Presidente da República já fez um balanço preliminar sobre a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que termina este domingo em Lisboa, afirmando que a organização correu "excecionalmente bem" e mostrando-se surpreendido com a dimensão da multidão presente.


À RTP, enquanto esperava pelo Papa Francisco no Parque Tejo, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que toda a jornada foi "espetacular" e admitiu que achava difícil virem a Portugal mais de 500 mil pessoas - apesar de nenhuma previsão de autoridades e organização apontar para menos de um milhão de peregrinos.


"Fiquei surpreendido porque não pensei. Que pudéssemos chegar aos 500 mil, sim. Dos 500 mil ao um milhão, admitia, era difícil. Mas mais de um milhão é uma loucura. É uma coisa nunca vista em Portugal, é irrepetível", afirmou.


Questionado sobre o impacto da JMJ em si, como crente assumido e católico praticante, Marcelo disse que vê mais valor no evento "como Presidente, porque o país dificilmente terá um evento como este".


"Há Websummits, há reuniões internacionais, há congressos, com 20 mil, 50 mil, 100 mil pessoas; mas não há nada com mais de um milhão de jovens a virem de todo o mundo. A organização correu muito bem - podia não ter corrido, mas correu excecionalmente bem", elogiou o presidente, acrescentando que esteve nas anteriores JMJ no Panamá e "isto - com o devido respeito pelo Panamá - foi muito melhor em todos os aspetos, em termos de projeção".


O Presidente da República também comentou sobre a disposição do Papa Francisco ao longo da semana, explicando que, mesmo com muito cansaço matinal e uma agenda preenchida (especialmente tendo em conta a sua idade avançada), o Sumo Pontífice acabou os dias com energia.


"Ele [Papa] entrou cansado e nas primeiras manhãs via-se isso, o programa era muito forte. E ele juntou ao programa muitos pontos que as pessoas não conhecem. Recebeu delegações de todas as principais comunidades religiosas em Portugal, recebeu vítimas de abusos, recebeu representantes de refugiados, teve reuniões para saber como eram as migrações em Portugal. As pessoas não têm noção do que ele recebeu ao longo dos dias, e à medida que o dia avançando, ele ia entrando numa alegria, deitava fora os papéis, dizia o que lhe ia no coração e excedia-se a si mesmo, era excecional", disse.


A Jornada Mundial da Juventude termina este domingo, com o ponto alto de todo o evento a decorrer às 9 horas com a missa celebrada pelo Papa Francisco.




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Jovem peregrina espanhola diz ter recuperado visão durante a JMJ


Miopia deixou-a sem ver há dois anos. Depois de rezar à Senhora das Neves, Jimena diz ter recuperado visão.


Jovem peregrina espanhola diz ter recuperado visão durante a JMJ



Uma jovem peregrina espanhola, que marcou presença na Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, alega que recuperou a visão após a participação no evento.


A história foi confirmada pelo presidente da Conferência Episcopal Espanhola (CEE) e Cardeal Arcebispo de Barcelona, Juan José Omella, durante uma conferência de imprensa.



Segundo partilhou com os jornalistas, foi uma freira sua conhecida e amiga da família da jovem que o chamou e lhe contou o que se havia passado. "Isso é formidável" terá dito o cardeal, pedindo o numero telefone da jovem para poder falar com ela.


Jimena, de 16 anos, participou na JMJ com um grupo do Opus Dei. Há mais de dois anos, sofreu uma perda de visão devido a miopia, ficando com apenas 5% de visão, relata o 20 minutos.


Decidiu rezar uma novena à Virgem das Neves, cuja festa se celebra a 5 de agosto. Nesse dia, recorda, acordou com a visão "terrível, desfocada", tal como lhe acontecia nos últimos dois anos. Mas depois de rezar à Virgem e comungar, diz ter recuperado a visão.


"Comecei a chorar no banco, porque queria ficar curada e era o último dia da Novena de Nossa Senhora das Neves. Quando abri os olhos, conseguia ver perfeitamente", contou a jovem peregrina espanhola, afirmando que o dia 5 de agosto é o seu "novo aniversário".


O presidente da Conferência Episcopal Espanhola considera que esta é uma história bonita da JMJ e fala, ainda, em milagre.



"Vamos dar graças a Deus, depois os médicos vão ter de avaliar se ela pode ser curada, se não pode ser curada. Mas para a rapariga foi um grande acontecimento, digamos que foi um milagre. Eu não lhe daria mais eloquência ou menos eloquência, é um facto bonito", disse Omella, citado pelo jornal espanhol 20 minutos.



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Responsável do Vaticano diz que JMJ em Lisboa foi a com "menos problemas"


O padre João Chagas, responsável pelo setor da Juventude no Dicastério para os Leigos, Família e Vida, da Santa Sé, disse hoje que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa foi a que originou menos problemas.

Responsável do Vaticano diz que JMJ em Lisboa foi a com menos problemas




"E posso dizer também, posso testemunhar, que foi a Jornada à qual, durante a semana da Jornada, eu, como responsável pelo setor jovem do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, recebi menos sinalizações de problemas", disse o responsável numa declaração na sala de imprensa da JMJ, em Lisboa.



Lembrando que fez parte com o atual Papa Francisco das jornadas do Rio de Janeiro, Cracóvia e Panamá, além de Lisboa, João Chagas recordou as palavras do líder da Igreja Católica no domingo, de que foi a mais organizada de todas.



"O Papa disse ontem [domingo] que foi a mais organizada de todas, e eu posso testemunhar que foi a jornada na qual durante a semana eu recebi menos sinalizações de problemas e isso acho que é um dado muito interessante. Porque quando as delegações nacionais não conseguem resolver os problemas com o comité local eles vêm para nós, no Dicastério, para buscar algum tipo de ajuda, e se não vieram, ou vieram pouco, é porque conseguiram resolver os seus problemas", disse, acrescentando que estão de parabéns a organização portuguesa da Igreja e as autoridades civis.



O dicastério é o equivalente a um ministério num governo civil.


João Chagas falava no que devia ter sido uma conferência de imprensa, mas que se resumiu a duas declarações, a de João Chagas e a de Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ e bispo auxiliar de Lisboa, que garantiu que nos próximos meses serão conhecidas, "com total transparência", as contas da JMJ.



Na curta intervenção, disse que esses valores serão divulgados para que todos saibam, "até ao último cêntimo" e pediu desculpa aos portugueses por não ter sido capaz de explicar o que era a JMJ, sendo que agora, acrescentou, acredita que estão "convertidos ao que era o belíssimo projeto".



Américo Aguiar agradeceu também a todos os que trabalharam para a JMJ, de todas as áreas, e às autoridades políticas e autárquicas, terminando a intervenção com a frase: "não tenho qualquer sentimento menos bom em relação a ninguém, absolutamente ninguém".



João Chagas transmitiu os agradecimentos do Papa pela boa organização da JMJ, disse que os resultados da iniciativa não são mensuráveis pelo menos imediatamente, e falou dos jovens que acompanhou, os que se confessaram com o Papa ou quando almoçaram com ele.



"A Igreja de Portugal não pode medir ainda a riqueza de recursos humanos que aqui fica, tudo aquilo que fica como fruto dessa colaboração, entre a Igreja, as autoridades civis, todas as forças vidas da sociedade, e também dentro da Igreja...", disse.



Em declarações à agência Lusa, falou também da proximidade dos jovens ao Papa, admitindo que podia ter sido melhor no Parque Tejo, onde havia uma grande área VIP (Very Important Person).



"Os que me perguntam sobre onde colocar quem, nós no Dicastério sempre dissemos, existem os VIP mas existem também os MIP (Most Important People), as pessoas mais importantes de todas, que são os jovens. Da nossa parte, como Dicastério, a nossa indicação foi sempre de colocar os jovens o mais possível próximos ao Papa", disse, admitindo que é sempre possível fazer melhor.




Sobre se recebeu queixas de falta de acesso dos jovens a água ou a alimentos, reafirmou que recebeu poucas "sinalizações sobre isso" e acrescentou que numa visita de preparação ao Parque Tejo ficou bem impressionado em termos de casas de banho e de pontos de água, salientando não ter recebido reclamações a esse respeito.



A JMJ de Lisboa terminou no domingo, no mesmo dia em que o Papa Francisco, em Portugal desde quarta-feira, regressou ao Vaticano.
O maior acontecimento da Igreja Católica juntou cerca de 1,5 milhões de jovens no Parque Tejo (Lisboa) para uma missa e uma vigília, com a presença do Papa Francisco.



A JMJ começou na terça-feira. O anúncio da escolha de Lisboa foi feito em 27 de janeiro de 2019, na missa de encerramento da JMJ na Cidade do Panamá, pelo prefeito do Dicastério para os Leigos, Família e Vida. Este dicastério é o organismo do Vaticano que organiza a JMJ com um comité local. A próxima JMJ realiza-se dentro de quatro anos em Seul, na Coreia do Sul.




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Parabéns Portugal, apesar de todas as criticas feitas por muitos a quando do inicio das obras para o evento, Portugal está de parabéns, pelo acolhimento, pelo projecto, pela organização.
Não devemos criticar só porque é a oposição a fazer as coisas, quando as coisas são bem feitas devemos felicitar os envolvidos mesmo que sejam da oposição.
A igreja tem as portas abertas para todos, para os crentes e para os não crentes, assim deve ser o país, estar aberto para grandes eventos, supervisionando sim, agora não se pode é estar a denegrir tudo e todos e no fim qundo tudo corre bem, vir bater palmas.
 
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