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Paquistão procura reforçar laços comerciais e de investimento com Estados Unidos
EUA são o principal destino das exportações do Paquistão, com envios que totalizam 5,44 mil milhões de dólares. Por isso, alcançar um acordo comercial é o principal objetivo de ambos os países.
O vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão, Ishaq Dar, defendeu junto do seu homólogo norte-americano, Marco Rubio, o reforço da relação entre Islamabad e Washington, sobretudo através da melhoria dos laços comerciais e de investimento.
A importância de reforçar os laços económicos entre os dois países foi manifestada por Ishaq Dar, numa reunião na sexta-feira com Marco Rubio, em Washington, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Paquistão, num comunicado este sábado divulgado.
Essa reunião ocorreu no âmbito da visita do vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros paquistanês aos Estados Unidos entre 21 e 28 de julho, durante a qual também visitou Nova Iorque para a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU por parte do Paquistão.
De acordo com o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros paquistanês, Ishaq Dar destacou as áreas de tecnologias de informação, inteligência artificial, criptomoedas e minerais como possíveis pontos de colaboração entre os Estados Unidos e o Paquistão.
Alcançar um acordo comercial entre Islamabad e Washington é o principal objetivo de ambos os países.
Na sexta-feira à noite, num discurso no centro de estudos Atlantic Council, na capital norte-americana, Ishaq Dar afirmou que o Paquistão espera concluir um acordo comercial mutuamente benéfico com os Estados Unidos "o mais rapidamente possível", perspetivando que seja "em dias e não em semanas".
Os Estados Unidos são o principal destino das exportações do Paquistão, com envios que totalizam 5,44 mil milhões de dólares (4,63 mil milhões de euros) no ano fiscal de 2023-2024, segundo dados do governo paquistanês.
Segundo o Paquistão, as exportações de produtos paquistaneses para os Estados Unidos aumentaram 10% em relação ao ano anterior, entre julho de 2024 e fevereiro de 2025.
Islamabad e Washington mantiveram negociações comerciais depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado em abril uma tarifa recíproca de 29% sobre as exportações paquistanesas. No entanto, a implementação da decisão foi suspensa em junho por 90 dias.
Na reunião de sexta-feira entre os ministros dos Negócios Estrangeiros do Paquistão e dos Estados Unidos, os dois representantes discutiram a cooperação na luta contra o terrorismo entre os dois países.
De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros paquistanês, Ishaq Dar enfatizou que uma maior cooperação entre o Paquistão e os Estados Unidos no combate ao terrorismo "beneficiaria enormemente ambas as partes e ajudaria a alcançar a paz e a estabilidade na região".
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão aproveitou o encontro com Marco Rubio para agradecer a Donald Trump o seu "papel fundamental" na obtenção de um cessar-fogo entre a Índia e o Paquistão após o conflito entre ambos em abril e maio deste ano, que terminou com um acordo bilateral de cessar-fogo, celebrado em 10 de maio.
O recente conflito entre a Índia e o Paquistão foi o mais grave entre as duas potências nucleares do sul da Ásia nas últimas décadas.
Correio da Manhã

EUA são o principal destino das exportações do Paquistão, com envios que totalizam 5,44 mil milhões de dólares. Por isso, alcançar um acordo comercial é o principal objetivo de ambos os países.
O vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão, Ishaq Dar, defendeu junto do seu homólogo norte-americano, Marco Rubio, o reforço da relação entre Islamabad e Washington, sobretudo através da melhoria dos laços comerciais e de investimento.
A importância de reforçar os laços económicos entre os dois países foi manifestada por Ishaq Dar, numa reunião na sexta-feira com Marco Rubio, em Washington, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Paquistão, num comunicado este sábado divulgado.
Essa reunião ocorreu no âmbito da visita do vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros paquistanês aos Estados Unidos entre 21 e 28 de julho, durante a qual também visitou Nova Iorque para a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU por parte do Paquistão.
De acordo com o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros paquistanês, Ishaq Dar destacou as áreas de tecnologias de informação, inteligência artificial, criptomoedas e minerais como possíveis pontos de colaboração entre os Estados Unidos e o Paquistão.
Alcançar um acordo comercial entre Islamabad e Washington é o principal objetivo de ambos os países.
Na sexta-feira à noite, num discurso no centro de estudos Atlantic Council, na capital norte-americana, Ishaq Dar afirmou que o Paquistão espera concluir um acordo comercial mutuamente benéfico com os Estados Unidos "o mais rapidamente possível", perspetivando que seja "em dias e não em semanas".
Os Estados Unidos são o principal destino das exportações do Paquistão, com envios que totalizam 5,44 mil milhões de dólares (4,63 mil milhões de euros) no ano fiscal de 2023-2024, segundo dados do governo paquistanês.
Segundo o Paquistão, as exportações de produtos paquistaneses para os Estados Unidos aumentaram 10% em relação ao ano anterior, entre julho de 2024 e fevereiro de 2025.
Islamabad e Washington mantiveram negociações comerciais depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado em abril uma tarifa recíproca de 29% sobre as exportações paquistanesas. No entanto, a implementação da decisão foi suspensa em junho por 90 dias.
Na reunião de sexta-feira entre os ministros dos Negócios Estrangeiros do Paquistão e dos Estados Unidos, os dois representantes discutiram a cooperação na luta contra o terrorismo entre os dois países.
De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros paquistanês, Ishaq Dar enfatizou que uma maior cooperação entre o Paquistão e os Estados Unidos no combate ao terrorismo "beneficiaria enormemente ambas as partes e ajudaria a alcançar a paz e a estabilidade na região".
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão aproveitou o encontro com Marco Rubio para agradecer a Donald Trump o seu "papel fundamental" na obtenção de um cessar-fogo entre a Índia e o Paquistão após o conflito entre ambos em abril e maio deste ano, que terminou com um acordo bilateral de cessar-fogo, celebrado em 10 de maio.
O recente conflito entre a Índia e o Paquistão foi o mais grave entre as duas potências nucleares do sul da Ásia nas últimas décadas.
Correio da Manhã