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Para os diabéticos

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Para os diabéticos

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Insulina oral? Uma equipa de investigadores de Coimbra está a estuar um composto que se tem revelado promissor no desenvolvimento de um fármaco que poderá vir a ser usado como substituto da insulina no tratamento da diabetes, foi esta semana anunciado.
O estudo começou há quatro anos e os resultados são considerados ainda preliminares, mas os cientistas já sabem que o composto de Venádio em análise é capaz de "promover a captação de glucose para adipócitos (células gordas)".
Esse dado é "um indicativo de que o composto em estudo pode ser potenciador da acção da insulina ou substituto da insulina", explicou à Agência Lusa a investigadora Maria Margarida Almiro e Castro, que lidera a equipa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) envolvida no projecto.
O composto foi testado em células e durante este ano será aferido em animais com diabetes induzida, sendo de esperar que "até ser testado em pessoas demorará ainda muito tempo, podendo mesmo vir a não acontecer, dependendo dos resultados".
O composto será ministrado a ratos na água de beber e por via intravenosa, para apurar de que forma surfirá melhor efeito.
"Sabemos que a concentração do composto se está a revelar eficaz e não é tóxica para as células", disse a investigadora, considerando que "um passo grande no estudo seria encontrar um substituto da insulina".
O processo é "muito moroso" e os ompostos de Venádio têm sido muito estudados nos últimos anos, devido às propriedades farmacológicas, nomeadamente no tratamento de doenças virais, diabetes e cancro.
A descoberta feita pelos investigadores de Coimbra surge no âmbito do estudo sobre o tema "Metais em Medicina - Venádio como agente terapêutico", financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, embora a equipa da FCTC tenha iniciado trabalhos de pesquisa nesta área em 1999.
A equipa da FCTUC, em parceria com investigadores do Instituto Superior Técnico em Lisboa, da Universidade do Porto e da Universidade da Corunha, bem como com outros laboratórios europeus englobados no Projecto COST, têm estudado uma grande variedade de compostos de Vanádio.
O objectivo é seleccionar o composto ou compostos que, numa dose mínima não tóxica, apresente propriedades terapêuticas que permitam o seu uso como fármaco.

Fonte:Correio dos Açores


 
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