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Partido no poder no Azerbaijão terá vencido eleições boicotadas

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]O partido no poder no Azerbaijão, o Yeni (que significa "Novo"), terá vencido as eleições legislativas de hoje, boicotadas pela maior parte da oposição, cimentando o regime do presidente Ilham Aliyev na liderança da antiga república soviética.
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Segundo a comissão Nacional de Eleições (CNE) azeri, os primeiros resultados finais da votação, cuja taxa de participação foi de 55,7%, devem começar a ser divulgados ao princípio da madrugada, mas as sondagens divulgadas dão a vitória ao Yeni.







Ali Akhmedov, vice-primeiro-ministro e um alto dirigente do partido, manifestou a esperança de que o Yeni alcence uma maioria absoluta no Parlamento azeri, de 125 assentos.
Vários grupos internacionais de direitos humanos têm denunciado a "falsidade" da votação e acusam o Governo de ter detido dirigentes da oposição e de ter limitado a campanha eleitoral da grande maioria dos partidos.
Nenhuma das eleições realizadas no Azerbaijão desde que Aliyev chegou ao poder em 2003 foi reconhecida internacionalmente como livre e democrática pelos observadores internacionais.
O líder da oposição azeri, Isa Gambar, do partido Musavat, citado pela agência France Presse, disse que a votação hoje realizada é uma "farsa", pois decorreu na ausência de candidatos da oposição e de violência generalizada.
Aly Gasanov, alto responsável do Yeni, afirmou, entretanto, que a votação decorreu de forma "transparente e numa atmosfera de democracia".
Outros partidos da oposição boicotaram a votação, como o Conselho Nacional das Forças Democráticas, Partido Democrático do Azerbaijão e Alternativa Republicana, que afirmaram antes das eleições que não reconheceriam os resultados do escrutínio, que não contou com a presença de observadores internacionais.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) recusou-se a enviar observadores às eleições, alegando que foram impostas "restrições" à monitorização da votação, criticando também a repressão sobre opositores e a vozes críticas ao regime.


nm

 
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