kokas
GF Ouro
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[h=2]Tendo no horizonte as cruciais eleições nacionais de 2019, o principal partido pró-curdos da Turquia elege hoje uma nova direção, que deverá substituir o carismático líder Selahattin Demirtas, preso há dois anos por acusações de terrorismo.
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O Partido Democrático dos Povos (HDP) é o único partido com representação no Parlamento turco que se opõe à ofensiva militar que o país presidido por Recep Tayyip Erdogan (naimagem) está a levar a cabo no enclave de Afrin, contra as Unidades de Proteção do Povo Curdo Sírio (YPG).
A Turquia desencadeou a operação militar em 20 de janeiro para desalojar o YPG de Afrin, invocando motivos de segurança nacional.
Ancara considera o grupo uma organização terrorista e um prolongamento da rebelião no interior das suas fronteiras, que tem combatido há mais de três décadas pela autonomia das regiões do Curdistão.
Num apelo dirigido à comunidade internacional, o HDP classifica a ofensiva militar turca como "uma invasão" e um ataque ao povo curdo.
Em resposta, Recep Tayyip Erdogan pediu unidade nacional em torno da ofensiva, que tem o apoio dos Estados Unidos, deixando no ar a possibilidade de exercer represálias sobre quem se opuser.
Na véspera de realizar o seu congresso, o HDP denunciou que 350 militantes pró-curdos terão sido detidos pelas autoridades de Ancara desde o início da ofensiva, denominada Ramo de Oliveira.
Nos últimos anos, o HDP tem sido afetado pela detenção dos seus principais dirigentes, entre os quais se destacam Selahattin Demirtas e Serpil Kemalbay, um ex-parlamentar preso também ele por acusações de terrorismo feitas pelo regime de Erdogan.
O governo turco diz que o HDP é uma extensão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que mantém um conflito no sudeste da Turquia, de maioria curda, há mais de três décadas.
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O Partido Democrático dos Povos (HDP) é o único partido com representação no Parlamento turco que se opõe à ofensiva militar que o país presidido por Recep Tayyip Erdogan (naimagem) está a levar a cabo no enclave de Afrin, contra as Unidades de Proteção do Povo Curdo Sírio (YPG).
A Turquia desencadeou a operação militar em 20 de janeiro para desalojar o YPG de Afrin, invocando motivos de segurança nacional.
Ancara considera o grupo uma organização terrorista e um prolongamento da rebelião no interior das suas fronteiras, que tem combatido há mais de três décadas pela autonomia das regiões do Curdistão.
Num apelo dirigido à comunidade internacional, o HDP classifica a ofensiva militar turca como "uma invasão" e um ataque ao povo curdo.
Em resposta, Recep Tayyip Erdogan pediu unidade nacional em torno da ofensiva, que tem o apoio dos Estados Unidos, deixando no ar a possibilidade de exercer represálias sobre quem se opuser.
Na véspera de realizar o seu congresso, o HDP denunciou que 350 militantes pró-curdos terão sido detidos pelas autoridades de Ancara desde o início da ofensiva, denominada Ramo de Oliveira.
Nos últimos anos, o HDP tem sido afetado pela detenção dos seus principais dirigentes, entre os quais se destacam Selahattin Demirtas e Serpil Kemalbay, um ex-parlamentar preso também ele por acusações de terrorismo feitas pelo regime de Erdogan.
O governo turco diz que o HDP é uma extensão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que mantém um conflito no sudeste da Turquia, de maioria curda, há mais de três décadas.
O HDP nega ligações diretas com o PKK, considerado uma organização terrorista pela Turquia, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
nm
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