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Passageiros não aguentam calor e abrem portas de emergência do avião

kokas

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Depois de uma hora de espera na pista sem ar condicionado e sem informações, passageiros revoltaram-se a abriram as portas, forçando o cancelamento do voo, no Rio de Janeiro.
Relatos dão conta que os passageiros do voo 2047 da Gol sentiram-se como se estivessem numa sauna, depois de uma hora fechados dentro do avião sem ar condicionado e sem qualquer informação. A sensação térmica na aeronave era de 45 graus e depois de alguns passageiros sentirem-se mal e perante a insistência do piloto em prosseguir com o voo, a resposta foi abrir as portas e assim obrigar ao seu cancelamento.


Segundo O Globo, um vídeo que passou no telejornal Bom Dia Rio mostra que os tripulantes do voo 2047 demoraram uma hora a explicar que o sistema de refrigeração do avião seria restabelecido no momento em que iniciasse a descolagem. Ouve-se ainda que o comandante, num tom "irónico e ameaçador", disse: "Se algum passageiro estiver muito incomodado, eu peço para regressar e desembarcamos todos e cancelamos o voo."
Alguns passageiros terão mesmo pedido que o voo fosse então cancelado, mas o piloto continuou a manobra de colocação do avião na pista, sem que o ar condicionado fosse ligado. Revoltados, os passageiros abriram as portas de emergência. O voo, com destino a São Paulo, foi então cancelado, tendo os ocupantes sido recolocados noutra aeronave.
Segundo o Estadão, a Gol informou que o voo "foi cancelado devido a defeito apresentado no APU - unidade auxiliar de fornecimento de energia". Salientou ainda que "quando a aeronave está no solo, a APU é usada para manter o ar condicionado e os sistemas elétricos da aeronave a funcionar. Devido ao forte calor, os passageiros foram reacomodados em outra aeronave".
Uma advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Cláudia Almeida, disse, citada pelo O Globo, que a companhia aérea colocou em risco a vida dos passageiros: "Esse facto vai além da prestação de serviço. Fere a dignidade humana. A empresa não pode submeter as pessoas a essas condições."




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