Pedro Sánchez: "Não serei primeiro-ministro a qualquer preço"

[kokas]

O dirigente socialista espanhol



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Líder do PSOE pede a Ciudadanos que decida quem apoia. Rajoy apela ao voto da classe média espanhola nas legislativas.




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"Não serei primeiro-ministro a qualquer preço, pois aquilo a que aspiro é aplicar um programa que acredito ser o melhor para o país, que é um programa social-democrata, reformista, que modernize o nosso país", garantiu, ontem, em entrevista à Cadena Cope, o secretário-geral do PSOE. Apesar disso, Pedro Sánchez não esclareceu se tentará ou não formar governo com o Ciudadanos ou o Podemos caso não sejam os socialistas os mais votados nas eleições legislativas de 20 de dezembro - e caso o PP de Mariano Rajoy também não consiga reeditar a maioria absoluta que conquistou em 2011.Questionado sobre o que se está a passar em Portugal com o PS (ver noticiário nas páginas 6 e 7), Sánchez deu a entender que teria feito o mesmo do que António Costa, sublinhando que os hipotéticos aliados dos socialistas defendem por exemplo a saída do euro. A lição a tirar do que aconteceu nas legislativas portuguesas, disse, é que a esquerda quando está fragmentada, apesar de estar em maioria, o que consegue é que quem governe seja a direita.


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