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Penas suspensas para a "Máfia Bósnia"

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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Arguidos da chamada "Máfia da Bósnia" foram condenados, esta quinta-feira, a penas de prisão suspensas e três foram ilibados. No acórdão lido esta tarde, na 2ª Vara Criminal, o Tribunal realçou que não existiam indícios para condenar o alegado grupo por associação criminosa.

A acusação do Ministério Público responsabilizava o grupo por dezenas de furtos ocorridos em zonas turísticas da região da grande Lisboa, no Santuário de Fátima, na baixa do Porto, em Braga e no Algarve. Dos 17 arguidos, 14 foram condenados a penas suspensas e três absolvidos. Três dos arguidos que estavam em prisão preventiva serão imediatamente libertados.
O julgamento, que começou a 05 de maio, tinha inicialmente 46 arguidos, acusados de associação criminosa, auxílio à imigração ilegal, burlas, furtos, falsificação de documentos, violência doméstica e maus tratos de menores, mas o tribunal separou dos autos 29 dos envolvidos, seguindo o julgamento com 17 arguidos.
Durante o julgamento, e depois de terem sido inquiridas mais de cem testemunhas da acusação, o coletivo de juízes mandou libertar 11 dos 15 arguidos que se encontravam em preventiva, ficando o processo com quatro presos preventivos - os que estão acusados de mais crimes -, e com 13 envolvidos em liberdade.
Dos 17 arguidos, sete são de nacionalidade bósnia e três são naturais da Croácia. Há ainda arguidas da Itália, da Eslovénia, da República Checa, da Roménia, da Sérvia, e uma empresária portuguesa do ramo da imobiliária, suspeita de apoiar e de dar cobertura à alegada rede criminosa, que era uma das duas envolvidas que já se encontravam em liberdade.
Durante as buscas domiciliárias, as autoridades encontraram 30 crianças indocumentadas, abandonadas e maltratadas, muitas delas usadas pelo alegado grupo na prática dos crimes, as quais foram posteriormente institucionalizadas.



jn
 
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