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- Abr 3, 2008
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Não sei quem sou ou sequer se algum dia existi…
Ando perdida como o vento…
Vivo somente no extremo desta vida medíocre!
Por vezes sinto o coração palpitar,
E então percebo que fraquejei…
Sinto aquele enorme peso!
Repentinamente, choro lágrimas de sangue,
Que param por breves instantes para voarem como brisa…
Sinto um breve gelar da face…
As lágrimas que um dia chorara… caíram no desespero
Da solidão e da tristeza…
Desesperada, tentei abraçar o horizonte
Para que pudesse sentir de novo todo aquele aconchego…
Voei por breves instantes!
Quando regressei dessa ilusão que vivera
Senti-me perdida por um mundo desconhecido…
As estrelas que outrora conhecera
Não eram mais as mesmas estrelas brilhantes
Que cantavam para mim nas noites mais frias de Inverno…
A lua, tinha um brilho diferente e triste…
Tudo o que me rodeava… tinha ficado triste e solitário…
Então, a magoa voltou novamente a renascer…
A solidão e a tristeza apoderaram-se do meu interior!
Fraquejei mais uma vez…
E deixei que todos vivessem na escuridão das trevas…
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