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Pessoas com este traço físico têm risco maior de sofrerem de cancro

Lordelo

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De acordo com um novo estudo, divulgado esta semana e que teve como base uma população de mais de um milhão de pessoas, indivíduos mais altos correm maior risco de virem a padecer de cancro.

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O estudo, publicado pela Royal Society, e divulgado pela BBC News, aponta para as mesmas conclusões de pesquisas anteriores e indica que, para cada aumento de 10 centímetros acima da média de altura usada como referência - 1,70 metros para homens e 1,60 metros para as mulheres -, há um risco 10% maior de que a pessoa desenvolva cancro.

Os dados foram coletados a partir de quatro estudos de larga escala, incluindo o Million Women Study: realizado com pacientes que sofriam de 23 tipos de patologias cancerígenas no Reino Unido, nos Estados Unidos, na Coreia do Sul, na Áustria, na Noruega e na Suécia.

Cada estudo escolhido tinha pelo menos 10 mil casos de cancro para cada sexo. Ou seja, no total 18 tipos de cancro foram analisados e incluídos na pesquisa final.

Salientando ainda que quatro tipos de cancro, nomeadamente no pâncreas, no esófago, no estômago e na boca/faringe, não mostraram nenhum tipo de relação ou de aumento com a altura.

Quais são as razões para a relação entre altura e cancro?

Para os investigadores, ainda não está claro qual é o motor exato da conexão entre altura e tumores.

Todavia, a principal teoria é que as pessoas mais altas têm mais células que podem se tornar cancerígenas.

Os níveis de hormónios, outras doenças e o facto de as pessoas serem mais ricas ou mais pobres quando crianças, por sua vez, podem influenciar na altura e, portanto, ter impacto sobre o risco de desenvolver cancro.

"Se 50 a cada 500 mulheres de altura média (1,60m) tiverem cancro, então cerca de 60 em cada 500 mulheres altas (1,78m) devem ter cancro. Se considerar uma mulher muito alta, digamos 1,88m, espera-se que 67 a cada 500 tenham a doença", diz Leonard Nunney, autor do estudo.

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