Os preços do petróleo mantêm a tendência de queda e negoceiam em valores mínimos de Fevereiro pressionados pelos receios de uma redução da procura devido aos sinais negativos vindos dos EUA, o maior consumidor energético.
O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, perdia 4,96% para os 96,16 dólares depois de ter tocado nos 94,13 dólares, o valor mais baixo desde 14 de Fevereiro.
Já em Londres, o Brent do mar do Norte, negoceia hoje em queda pela décima terceira sessão consecutiva. O mercado que serve de referência à economia portuguesa, negociava nos 92,07 dólares, ao perder 5,65%, depois de ter tocado nos 91,41 dólares por barril, o que não se verificava desde o dia 8 de Fevereiro.
Estas cotações correspondem a uma queda superior de cerca de 55 dólares em Londres e de aproximadamente 51 dólares em Nova Iorque, desde o dia 11 de Julho, quando a matéria-prima superou os 147 dólares nos dois mercados e atingiu os novos máximos históricos. Assim, em pouco mais de 2 meses o petróleo já desvalorizou mais de 35%.
A contribuir para a queda de hoje estão os dados anunciados nos EUA, que aumentam os receios de que a crise de crédito de alto risco se intensifique levando a uma redução da procura de petróleo.
Estas preocupações foram acentuadas pelos últimos desenvolvimentos relativos ao sector financeiro do país, depois da Lehman Brothers ter solicitado o pedido de falência e do Bank of America ter comprado a Merrill Lynch.
“Existem graves receios sobre as acções financeiras e o que isso vai significar para a economia real e para a procura de energia” afirmou Adam Sieminski do Deutsche bank citado pela Bloomberg.
A contribuir para a queda está também o regresso à normal produção das refinarias norte-americanas, depois do furacão Ike ter passado na região do Golfo do México sem ter levado a danos acentuados nas áreas de produção.
“O sector do petróleo escapou a um cenário de pesadelo” afirmou Rob Laughlin da MF Global em Londres, citado pela Bloomberg , acrescentando que “houve muito poucos estragos a nível estrutural nas produções ‘onshore’ e eu espero que a produção” volte ao normal no decorrer desta semana.
Jornal de Negócios
O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, perdia 4,96% para os 96,16 dólares depois de ter tocado nos 94,13 dólares, o valor mais baixo desde 14 de Fevereiro.
Já em Londres, o Brent do mar do Norte, negoceia hoje em queda pela décima terceira sessão consecutiva. O mercado que serve de referência à economia portuguesa, negociava nos 92,07 dólares, ao perder 5,65%, depois de ter tocado nos 91,41 dólares por barril, o que não se verificava desde o dia 8 de Fevereiro.
Estas cotações correspondem a uma queda superior de cerca de 55 dólares em Londres e de aproximadamente 51 dólares em Nova Iorque, desde o dia 11 de Julho, quando a matéria-prima superou os 147 dólares nos dois mercados e atingiu os novos máximos históricos. Assim, em pouco mais de 2 meses o petróleo já desvalorizou mais de 35%.
A contribuir para a queda de hoje estão os dados anunciados nos EUA, que aumentam os receios de que a crise de crédito de alto risco se intensifique levando a uma redução da procura de petróleo.
Estas preocupações foram acentuadas pelos últimos desenvolvimentos relativos ao sector financeiro do país, depois da Lehman Brothers ter solicitado o pedido de falência e do Bank of America ter comprado a Merrill Lynch.
“Existem graves receios sobre as acções financeiras e o que isso vai significar para a economia real e para a procura de energia” afirmou Adam Sieminski do Deutsche bank citado pela Bloomberg.
A contribuir para a queda está também o regresso à normal produção das refinarias norte-americanas, depois do furacão Ike ter passado na região do Golfo do México sem ter levado a danos acentuados nas áreas de produção.
“O sector do petróleo escapou a um cenário de pesadelo” afirmou Rob Laughlin da MF Global em Londres, citado pela Bloomberg , acrescentando que “houve muito poucos estragos a nível estrutural nas produções ‘onshore’ e eu espero que a produção” volte ao normal no decorrer desta semana.
Jornal de Negócios