- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 55,947
- Gostos Recebidos
- 1,589
PGR de Moçambique defende papel fundamental de magistrados para ambiente saudável na votação
País realiza a 9 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais.
A procuradora-geral de Moçambique defendeu esta sexta-feira que os magistrados devem assumir um "papel fundamental no controlo da legalidade" para as eleições gerais de outubro decorrerem num "ambiente saudável e de harmonia", exortando também ao combate à corrupção.
"É nossa expectativa que, na qualidade de magistrados de primeira linha, assumam um papel fundamental no controlo da legalidade, contribuindo para que as eleições sejam justas, livres, transparentes e decorram em um ambiente saudável, de harmonia e de festa", disse Beatriz Buchili, durante a cerimónia de tomada de posse de 82 novos magistrados do Ministério do Público.
Do total de 82 magistrados empossados, nove foram formados em Portugal, referiu a procuradora-geral, acrescentando que o Ministério Público passa a contar, assim, com um total de 775 profissionais, 418 dos quais homens e 357 mulheres.
Na ocasião, a procuradora-geral da República de Moçambique pediu ainda que os novos magistrados sejam "os baluartes da legalidade", combatendo a corrupção e a criminalidade no país, referindo que a sociedade moçambicana deposita neles a "esperança de uma justiça célere, eficaz e acessível a todos, sem distinção".
"A responsabilidade que hoje assumem é imensa. Como magistrados do Ministério Público, espera-se de vós integridade, imparcialidade e um inabalável compromisso com a justiça", referiu a responsável.
A chefe da magistratura do Ministério Público assinalou ainda a era de rápidas transformações sociais, políticas e tecnológicas que se vive em Moçambique, reiterando que o sistema de Justiça deve estar preparado para responder às mudanças de "maneira eficaz e justa".
"A luta contra a corrupção, a criminalidade organizada, a defesa dos direitos humanos e a proteção do meio ambiente são apenas algumas áreas que exigem nossa atenção constante e nosso compromisso inabalável", frisou Beatriz Buchili.
As eleições autárquicas de 11 de outubro foram marcadas por várias marchas de contestação dos resultados, algumas das quais violentas, com a oposição e a sociedade civil a denunciarem uma "megafraude".
Moçambique realiza em 09 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais, às quais já não concorre o atual Presidente e líder da Frelimo, Filipe Nyusi, por ter atingido o limite de dois mandatos previsto na Constituição.
A votação de outubro inclui legislativas, bem como para governadores de províncias e respetivas assembleias provinciais.
Correio da Manhã

País realiza a 9 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais.
A procuradora-geral de Moçambique defendeu esta sexta-feira que os magistrados devem assumir um "papel fundamental no controlo da legalidade" para as eleições gerais de outubro decorrerem num "ambiente saudável e de harmonia", exortando também ao combate à corrupção.
"É nossa expectativa que, na qualidade de magistrados de primeira linha, assumam um papel fundamental no controlo da legalidade, contribuindo para que as eleições sejam justas, livres, transparentes e decorram em um ambiente saudável, de harmonia e de festa", disse Beatriz Buchili, durante a cerimónia de tomada de posse de 82 novos magistrados do Ministério do Público.
Do total de 82 magistrados empossados, nove foram formados em Portugal, referiu a procuradora-geral, acrescentando que o Ministério Público passa a contar, assim, com um total de 775 profissionais, 418 dos quais homens e 357 mulheres.
Na ocasião, a procuradora-geral da República de Moçambique pediu ainda que os novos magistrados sejam "os baluartes da legalidade", combatendo a corrupção e a criminalidade no país, referindo que a sociedade moçambicana deposita neles a "esperança de uma justiça célere, eficaz e acessível a todos, sem distinção".
"A responsabilidade que hoje assumem é imensa. Como magistrados do Ministério Público, espera-se de vós integridade, imparcialidade e um inabalável compromisso com a justiça", referiu a responsável.
A chefe da magistratura do Ministério Público assinalou ainda a era de rápidas transformações sociais, políticas e tecnológicas que se vive em Moçambique, reiterando que o sistema de Justiça deve estar preparado para responder às mudanças de "maneira eficaz e justa".
"A luta contra a corrupção, a criminalidade organizada, a defesa dos direitos humanos e a proteção do meio ambiente são apenas algumas áreas que exigem nossa atenção constante e nosso compromisso inabalável", frisou Beatriz Buchili.
As eleições autárquicas de 11 de outubro foram marcadas por várias marchas de contestação dos resultados, algumas das quais violentas, com a oposição e a sociedade civil a denunciarem uma "megafraude".
Moçambique realiza em 09 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais, às quais já não concorre o atual Presidente e líder da Frelimo, Filipe Nyusi, por ter atingido o limite de dois mandatos previsto na Constituição.
A votação de outubro inclui legislativas, bem como para governadores de províncias e respetivas assembleias provinciais.
Correio da Manhã