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Piloto de avião neozelandês raptado na Indonésia libertado após ano e meio
Phillip Mehrtens, de 38 anos, foi raptado a 7 de fevereiro de 2023 por rebeldes armados na província Indonésia da Papuásia.
Um piloto de avião neozelandês raptado por rebeldes armados na província Indonésia da Papuásia foi libertado, um ano e meio depois, numa operação da polícia e militares no país, segundo um comunicado este sábado divulgado.
"Hoje recuperámos o piloto Phillip (Mehrtens), que se encontra de boa saúde", explicou Faizal Ramadhani, chefe de uma unidade especial, na nota, citada pela agência AFP.
Phillip Mehrtens, de 38 anos, foi raptado a 7 de fevereiro de 2023 quando pilotava um pequeno avião comercial pertencente à companhia indonésia Susi Air no remoto distrito central de Nduga.
Uma força de intervenção conjunta composta por agentes policiais e militares recuperou-o no sábado de manhã numa aldeia do distrito de Nduga, disse Ramadhani.
O piloto neozelandês foi então submetido a exames médicos e psicológicos antes de ser transportado de avião para a cidade de Timika, na Papuásia.
O piloto está "ileso" e já falou com a sua família, informou o governo neozelandês.
"Estamos satisfeitos e aliviados por confirmar que Phillip Mehrtens está bem e em segurança e que conseguiu falar com a sua família", disse o ministro neozelandês dos Negócios Estrangeiros, Winston Peters.
O piloto assegurava ligações aéreas vitais para comunidades remotas na altura do seu rapto por rebeldes do grupo do Exército de Libertação Nacional da Papua Ocidental (TPNPB).
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A sua libertação seguiu-se a intensos esforços diplomáticos por parte de Wellington e Jacarta.
A certa altura, os rebeldes ameaçaram matar o seu prisioneiro se não houvesse conversações, explicando que os estrangeiros estavam a ser visados devido às ligações dos seus governos com a Indonésia.
O TPNPB não fez qualquer comentário imediato sobre o anúncio da libertação.
O Presidente da Indonésia, Joko Widodo, afirmou que Jacarta tinha garantido a segurança de Mehrtens através de negociações e não da força.
"Demos prioridade à segurança do piloto que estava a ser mantido como refém. Isto exigiu um longo processo", declarou aos jornalistas.
Os independentistas do TPNPB incendiaram o avião da Susi Air pilotado por Mehrtens, libertaram depois cinco outros passageiros, mas mantiveram o piloto como refém.
Durante os 19 meses de detenção, o neozelandês, pai de dois filhos que cresceu em Christchurch, apareceu em vídeos, filmados provavelmente sob coação, para se dirigir à sua família e ao seu governo.
A Indonésia mantém uma forte presença militar na Papuásia, uma província rica em recursos, mas subdesenvolvida, para reprimir uma longa insurreição separatista.
A Papua é uma região indonésia situada a oeste da ilha da Nova Guiné e composta por seis províncias.
Correio da Manhã

Phillip Mehrtens, de 38 anos, foi raptado a 7 de fevereiro de 2023 por rebeldes armados na província Indonésia da Papuásia.
Um piloto de avião neozelandês raptado por rebeldes armados na província Indonésia da Papuásia foi libertado, um ano e meio depois, numa operação da polícia e militares no país, segundo um comunicado este sábado divulgado.
"Hoje recuperámos o piloto Phillip (Mehrtens), que se encontra de boa saúde", explicou Faizal Ramadhani, chefe de uma unidade especial, na nota, citada pela agência AFP.
Phillip Mehrtens, de 38 anos, foi raptado a 7 de fevereiro de 2023 quando pilotava um pequeno avião comercial pertencente à companhia indonésia Susi Air no remoto distrito central de Nduga.
Uma força de intervenção conjunta composta por agentes policiais e militares recuperou-o no sábado de manhã numa aldeia do distrito de Nduga, disse Ramadhani.
O piloto neozelandês foi então submetido a exames médicos e psicológicos antes de ser transportado de avião para a cidade de Timika, na Papuásia.
O piloto está "ileso" e já falou com a sua família, informou o governo neozelandês.
"Estamos satisfeitos e aliviados por confirmar que Phillip Mehrtens está bem e em segurança e que conseguiu falar com a sua família", disse o ministro neozelandês dos Negócios Estrangeiros, Winston Peters.
O piloto assegurava ligações aéreas vitais para comunidades remotas na altura do seu rapto por rebeldes do grupo do Exército de Libertação Nacional da Papua Ocidental (TPNPB).
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A certa altura, os rebeldes ameaçaram matar o seu prisioneiro se não houvesse conversações, explicando que os estrangeiros estavam a ser visados devido às ligações dos seus governos com a Indonésia.
O TPNPB não fez qualquer comentário imediato sobre o anúncio da libertação.
O Presidente da Indonésia, Joko Widodo, afirmou que Jacarta tinha garantido a segurança de Mehrtens através de negociações e não da força.
"Demos prioridade à segurança do piloto que estava a ser mantido como refém. Isto exigiu um longo processo", declarou aos jornalistas.
Os independentistas do TPNPB incendiaram o avião da Susi Air pilotado por Mehrtens, libertaram depois cinco outros passageiros, mas mantiveram o piloto como refém.
Durante os 19 meses de detenção, o neozelandês, pai de dois filhos que cresceu em Christchurch, apareceu em vídeos, filmados provavelmente sob coação, para se dirigir à sua família e ao seu governo.
A Indonésia mantém uma forte presença militar na Papuásia, uma província rica em recursos, mas subdesenvolvida, para reprimir uma longa insurreição separatista.
A Papua é uma região indonésia situada a oeste da ilha da Nova Guiné e composta por seis províncias.
Correio da Manhã