Pintura, fotografia, vídeo. Arte não falta

[kokas]

Pintura antiga de Inglaterra e de Espanha, fotografia e a pintura do casal Delaunay e dos artistas que influenciaram marcam o ritmo das exposições que se podem ver nos próximos três meses.


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Sonia e Robert Delaunay escolheram Vila do Conde para viver, fugindo da I Guerra Mundial, entre agosto de 1915 e dezembro de 1916. As "férias grandes", como lhe chamou a artista, influenciaram a obra do casal tanto quanto inspirou os artistas com que eles conviveram. Alguns eram velhos conhecidos dos tempos de Paris, como Eduardo Viana, Amadeo de Souza-Cardoso ou José Pacheko, outros recém-conhecidos como Almada Negreiros. É este ambiente e os efeitos artísticos que produziu o ponto de partida da exposição O Círculo Delaunay, que vai estar no Centro de Arte Moderna, em Lisboa, de 19 de novembro a 21 de fevereiro de 2016. Pretende dar novas luzes sobre as relações entre os Delaunay e Souza-Cardoso, assim como mostrar o projeto da fachada de um edifício público em Valença do Minho, em 1916.O gosto inglês na GulbenkianDuas exposições, um olhar - o inglês -, denominador comum do que se poderá ver no edifício sede da Fundação Calouste Gulbenkian entre 27 de novembro e 28 de março de 2016. Cinquenta obras de Anton van Dyck, Sir Peter Lely, Joshua Reynolds, Canaletto, Claude Lorrain e outros mestres presentes na coleção da família Fitz-william, iniciada em 1630 por Thomas Wentworth e hoje nas mãos de uma descendente, estarão em exposição.Na galeria de exposições temporárias do museu, a lupa pousa sobre a pintura, gravura, escultura e livros colecionados por Calouste Gulbenkian, influenciado pela cultura britânica, com que começou a ter contacto em 1884, como aluno da King"s College.



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