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PJ detém director do Museu da Presidência

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PJ detém director do Museu da Presidência

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Diogo Gaspar dirige a instituição há mais de uma década
Foto Natacha Cardoso/arquivo/global Imagens

O director do Museu da Presidência da República, Diogo Gaspar, foi detido, esta quinta-feira de manhã, numa operação da Polícia Judiciária e do Ministério Público que ainda está a decorrer.

A Procuradoria Geral da República (PGR) adiantou que estão em causa alegados crimes de tráfico de influência, falsificação de documento, peculato, peculato de uso, participação económica em negócio e abuso de poder.

Diversos bens culturais e artísticos alegadamente "descaminhados de instituições públicas" foram na operação denominada de "Cavaleiro" .

Durante a acção de hoje foram efectuadas 10 buscas domiciliárias e não domiciliárias e apreendidos "relevantes elementos probatórios" e "diversos bens culturais e artísticos que, presumivelmente, terão sido descaminhados de instituições públicas", indica a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ.

"No inquérito, iniciado em Abril de 2015, investigam-se suspeitas de favorecimento de interesses de particulares e de empresas com vista à obtenção de vantagens económicas indevidas e suspeitas de solicitação de benefícios como contrapartida da promessa de exercício de influência junto de decisores públicos. Investigam-se, igualmente, o uso de recursos do Estado para fins particulares, a apropriação de bens móveis públicos e a elaboração de documento, no contexto funcional, desconforme à realidade e que prejudicou os interesses patrimoniais públicos", esclarece o comunicado da PGR.

O inquérito está a ser dirigido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa e culminou em buscas na Grande Lisboa e em Portalegre, conduzidas pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ.

"As buscas decorrem em vários locais, incluindo na Secretaria-Geral e no Museu da Presidência da República", refere a PGR. O JN apurou que estão também a decorrer buscas no Palácio da Cidadela, em Cascais, e em várias residências.

Até ao momento, não há mais detidos além de Diogo Gaspar, mas poderá haver mais pessoas constituídas arguidas.

A operação mobiliza oito magistrados do Ministério Público e três dezenas de elementos da Judiciária.

Condecorado por dois presidentes

Diogo Gaspar, de 45 anos, começou por exercer funções de coordenador do Museu da Presidência, em 2001, cargo que acumulou com o Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo.

Em Outubro de 2004, foi nomeado director.

Foi condecorado pelos anteriores presidentes da República Jorge Sampaio e Cavaco Silva.


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