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PJ realizou mais de duas mil detenções num ano

arial

GF Prata
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Judiciária assinalou ontem o 65.º aniversário tendo o ministro anunciado que cortes na investigação criminal serão mínimos.

O ministro da Justiça garantiu que os cortes no orçamento da Polícia Judiciária (PJ) para a investigação em 2011 "serão mínimos".

Alberto Martins fez o anúncio ontem, na Escola da PJ, em Loures, à margem da cerimónia que assinalou o 65.º aniversário daquela força policial, cujo director, Almeida Rodrigues, também interveio para anunciar que o ano passado os inspectores que dirige fizeram 2060 detenções por crimes graves, tendo sido decretado, para mais de metade ,o regime de prisão preventiva.

Os inspectores foram, aliás, o centro daquela cerimónia, com a entrega de louvores a 178 que se distinguiram pela bravura e perspicácia no combate ao crime. E para demonstrar que o empenho se traduz em eficácia, o director da PJ, Almeida Rodrigues, anunciou os números que marcaram a diferença ao longo de um ano de investigação criminal: 2060 detenções por crimes graves, sendo que mais de metade dos detidos ficaram em prisão preventiva, salientando-se 168 detenções por presumíveis homicídios; 452 por assaltos à mão armada; 149 por seques- tro; 128 por violação e abuso de menores; 93 por posse ilegal de armas de fogo; e ainda a apreensão de 70 quilos de heroína, 2600 quilos de cocaína e outras apreensões.

Mas, para manter a eficácia, seria necessário que os meios para a investigação não fossem prejudicados pelos cortes verificados ao nível do Orçamento do Estado. Almeida Rodrigues, aos jornalistas, disse estar confiante que o orçamento da PJ "vai permitir fazer face a todas as ameaças".

Conforme explicou, "prosseguem as negociações e ainda nada foi aprovado". Alberto Martins, também perante os jornalistas, garantiu que os cortes no orçamento da PJ para a investigação em 2011 "serão mínimos", mas salientou que "ninguém tem o direito de se isentar" às restrições orçamentais.

"Os sacrifícios pedidos devem ser partilhados por todos. Ninguém tem o direito de se isentar, o povo português não o compreenderia", afirmou, garantindo: "Não é por falta de meios que a investigação vai deixar de ter eficácia."

In Diário de Notícias
 
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