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Polícia revoltado com mudança do local de trabalho mata a tiro governante e barrica-se durante várias horas
Henrique Souza rendeu-se quando percebeu que estava cercado por 120 agentes.
Um polícia revoltado com a mudança de local de trabalho determinada pelo secretário municipal-adjunto de Segurança Pública, seu superior máximo, assassinou o governante com vários tiros na sede da Câmara Municipal da importante cidade brasileira de Osasco, vizinha a São Paulo, barricou-se durante horas na sala onde tinha decorrido a reunião, e só quase três horas depois permitiu a entrada dos socorristas para atenderem a vítima, encontrada já morta.
Henrique Marival de Souza, o GCM, Guarda Civil Municipal (a antiga Polícia Municipal que hoje também exerce funções de segurança pública), só se rendeu quando percebeu que, cercado por mais de 120 agentes de várias corporações fortemente armados, não conseguiria fugir do prédio da sede da edilidade.
A vítima, Adilson Custódio de Souza, era uma figura muito conhecida em Osasco, cidade com aproximadamente 750 mil habitantes que se confunde com a zona oeste da vizinha São Paulo, e o seu trabalho à frente das forças municipais de segurança pública era tão reconhecido que, mesmo com as naturais mudanças de autarcas a cada mandato de quatro anos, foi mantido no cargo por vários anos. Ele foi atingido por diversos tiros disparados à queima-roupa por Henrique, que usou uma potente pistola .40.
Em outra situação inusitada, os outros polícias que tinham participado na reunião da segurança pública da cidade convocada por Adilson, ao assistirem ao crime, ao invés de socorrerem a vítima e dominarem o assassino, simplesmente fugiram em desespero da sala, procurando a própria proteção. Sozinho na sala oval, a principal sala de reuniões e eventos, ao lado do gabinete do autarca, o agressor trancou-se, impediu o socorro à vítima e só aceitou sair e render-se após longa e tensa negociações com polícias do GATE, Grupo de Ações Táticas Especiais, agentes especializados em negociar com criminosos barricados e libertação de reféns.
O assassínio do popular secretário de Segurança Pública parou a cidade de Osasco no final da tarde desta segunda-feira, primeiro dia de trabalho efetivo de 2025, e uma multidão de curiosos cercou o edifício, dando trabalho à polícia para afastar as pessoas e manter um perímetro de segurança, pois temia-se que o GCM, completamente transtornado, saísse a atirar para todos os lados. De acordo com o que foi avançado até esta terça-feira, o secretário tinha convocado a reunião com as várias chefias da guarda para definir mudanças e aprimoramentos no trabalho da corporação, e Henrique não gostou das alterações que o afetavam diretamente, sacou a arma de serviço e começou a atirar.
Correio da Manhã

Henrique Souza rendeu-se quando percebeu que estava cercado por 120 agentes.
Um polícia revoltado com a mudança de local de trabalho determinada pelo secretário municipal-adjunto de Segurança Pública, seu superior máximo, assassinou o governante com vários tiros na sede da Câmara Municipal da importante cidade brasileira de Osasco, vizinha a São Paulo, barricou-se durante horas na sala onde tinha decorrido a reunião, e só quase três horas depois permitiu a entrada dos socorristas para atenderem a vítima, encontrada já morta.
Henrique Marival de Souza, o GCM, Guarda Civil Municipal (a antiga Polícia Municipal que hoje também exerce funções de segurança pública), só se rendeu quando percebeu que, cercado por mais de 120 agentes de várias corporações fortemente armados, não conseguiria fugir do prédio da sede da edilidade.
A vítima, Adilson Custódio de Souza, era uma figura muito conhecida em Osasco, cidade com aproximadamente 750 mil habitantes que se confunde com a zona oeste da vizinha São Paulo, e o seu trabalho à frente das forças municipais de segurança pública era tão reconhecido que, mesmo com as naturais mudanças de autarcas a cada mandato de quatro anos, foi mantido no cargo por vários anos. Ele foi atingido por diversos tiros disparados à queima-roupa por Henrique, que usou uma potente pistola .40.
Em outra situação inusitada, os outros polícias que tinham participado na reunião da segurança pública da cidade convocada por Adilson, ao assistirem ao crime, ao invés de socorrerem a vítima e dominarem o assassino, simplesmente fugiram em desespero da sala, procurando a própria proteção. Sozinho na sala oval, a principal sala de reuniões e eventos, ao lado do gabinete do autarca, o agressor trancou-se, impediu o socorro à vítima e só aceitou sair e render-se após longa e tensa negociações com polícias do GATE, Grupo de Ações Táticas Especiais, agentes especializados em negociar com criminosos barricados e libertação de reféns.
O assassínio do popular secretário de Segurança Pública parou a cidade de Osasco no final da tarde desta segunda-feira, primeiro dia de trabalho efetivo de 2025, e uma multidão de curiosos cercou o edifício, dando trabalho à polícia para afastar as pessoas e manter um perímetro de segurança, pois temia-se que o GCM, completamente transtornado, saísse a atirar para todos os lados. De acordo com o que foi avançado até esta terça-feira, o secretário tinha convocado a reunião com as várias chefias da guarda para definir mudanças e aprimoramentos no trabalho da corporação, e Henrique não gostou das alterações que o afetavam diretamente, sacou a arma de serviço e começou a atirar.
Correio da Manhã