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Roter.Teufel

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Polícias congelam protesto à espera de nova reunião

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Ganhos entre os 150 e pouco mais de 200 euros não satisfazem. Plataforma quer aumento de 548 euros.

A plataforma que agrega sindicatos da PSP e associações da GNR não vai já avançar para protestos de rua. Insatisfeitos com a segunda proposta da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, que ofereceu um suplemento entre 150 e pouco mais de 200 €/mês, polícias e guardas vão aguardar pela reunião de quarta-feira com a governante.

Desde que, em 2023, o pessoal da Polícia Judiciária (PJ) passou a auferir 1026 €/mês (aumento de 548 euros ao que recebiam) de suplemento de missão, que a PSP e a GNR têm exigido o mesmo. Segundo a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, as carreiras da PJ foram mesmo as que, em toda a Administração Pública, tiveram maior aumento em 2023, 28,5%, para 3442 euros brutos por mês de média.

Margarida Blasco aproximou-se quarta-feira da intenção da PSP e GNR de paridade com a PJ: 521 a 730 €/brutos mensais. Mas não o suficiente. Bruno Pereira, porta-voz da plataforma, considera mesmo que “ter polícias no mesmo índice e categoria, a ganhar valores díspares, pode ser inconstitucional”. Ainda assim, a plataforma aguarda.

Mas já existe uma promessa. Carlos Torres, presidente do Sindicato Independente de Agentes da PSP, disse ao CM que “abandona as negociações, caso o Governo não melhore a proposta”. “Pretendemos que o suplemento seja atribuído, independentemente das classes. O risco tem a ver com a condição policial, e se a ministra insistir com o modelo de percentagens por classes, saímos das negociações”, concluiu.

Correio da Manhã
 
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