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Polónia vai reforçar exército com investimentos de 44 mil milhões de euros
Governo polaco reiterou que a modernização das suas forças armadas é uma prioridade, num contexto marcado por tensões geopolíticas crescentes com a Rússia e a Bielorrússia.
O Governo polaco anunciou esta segunda-feira que vai gastar 44 mil milhões de euros em Defesa no próximo ano, uma despesa recorde para modernizar as suas forças armadas.
O general polaco Mieczyslaw Bieniek afirmou esta segunda-feira numa conferência de imprensa em Varsóvia que a atual situação geopolítica exige que "a decisão final" sobre a compra de "pelo menos dois, mas talvez quatro" submarinos seja tomada "em breve".
Este investimento no setor da defesa faz parte do programa de expansão do exército polaco, que fez da Polónia o país da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) com a maior despesa em defesa em termos relativos, atingindo cerca de 4% do seu produto interno bruto (PIB).
Para além do programa de aquisição de submarinos "Orka", que conta com propostas de Espanha, Alemanha, Suécia e França, a Polónia espera receber até 2025 grande parte do equipamento militar adquirido este ano, fruto da assinatura de mais de 130 contratos, muitos deles no valor de milhões de euros.
O armamento do exército polaco será reforçado em 2025 com 96 helicópteros AH-64E Apache, que custaram cerca de 10 mil milhões de euros, quatro aeróstatos que funcionarão como estações de radar com uma cobertura de mais de 300 quilómetros, comprados por cerca de mil milhões de euros, 50 aviões ligeiros de combate e treino FA-50, mais 'drones' MQ-9B SkyGuardian e 232 mísseis AIM-9X avaliados em cerca de 180 milhões de euros.
Para além das aquisições de equipamento, o orçamento de defesa da Polónia irá também apoiar projetos de desenvolvimento industrial.
O programa de defesa aérea de médio alcance Wisla receberá novos lançadores e mísseis Patriot de fabrico norte-americano e o programa de defesa aérea de curto alcance Narew receberá mísseis CAMM-MR de fabrico britânico.
O Governo polaco reiterou que a modernização das suas forças armadas é uma prioridade nacional necessária, num contexto marcado por tensões geopolíticas crescentes com a Rússia e a Bielorrússia.
Este aumento significativo das despesas com a defesa suscitou preocupações quanto ao défice orçamental daí resultante e, caso o orçamento da defesa bata recordes, o mesmo acontecerá com o défice do Estado, que se aproximará dos 70 mil milhões de euros, o equivalente a 7,3% do PIB, face a 5,1% em 2024.
A dívida pública global da Polónia atingirá 59,8% do produto interno bruto, aproximando-se do limite de 60% estabelecido pela União Europeia (UE), o que levou ao bloco europeu a iniciar um procedimento por défice excessivo contra a Polónia.
Correio da Manhã

Governo polaco reiterou que a modernização das suas forças armadas é uma prioridade, num contexto marcado por tensões geopolíticas crescentes com a Rússia e a Bielorrússia.
O Governo polaco anunciou esta segunda-feira que vai gastar 44 mil milhões de euros em Defesa no próximo ano, uma despesa recorde para modernizar as suas forças armadas.
O general polaco Mieczyslaw Bieniek afirmou esta segunda-feira numa conferência de imprensa em Varsóvia que a atual situação geopolítica exige que "a decisão final" sobre a compra de "pelo menos dois, mas talvez quatro" submarinos seja tomada "em breve".
Este investimento no setor da defesa faz parte do programa de expansão do exército polaco, que fez da Polónia o país da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) com a maior despesa em defesa em termos relativos, atingindo cerca de 4% do seu produto interno bruto (PIB).
Para além do programa de aquisição de submarinos "Orka", que conta com propostas de Espanha, Alemanha, Suécia e França, a Polónia espera receber até 2025 grande parte do equipamento militar adquirido este ano, fruto da assinatura de mais de 130 contratos, muitos deles no valor de milhões de euros.
O armamento do exército polaco será reforçado em 2025 com 96 helicópteros AH-64E Apache, que custaram cerca de 10 mil milhões de euros, quatro aeróstatos que funcionarão como estações de radar com uma cobertura de mais de 300 quilómetros, comprados por cerca de mil milhões de euros, 50 aviões ligeiros de combate e treino FA-50, mais 'drones' MQ-9B SkyGuardian e 232 mísseis AIM-9X avaliados em cerca de 180 milhões de euros.
Para além das aquisições de equipamento, o orçamento de defesa da Polónia irá também apoiar projetos de desenvolvimento industrial.
O programa de defesa aérea de médio alcance Wisla receberá novos lançadores e mísseis Patriot de fabrico norte-americano e o programa de defesa aérea de curto alcance Narew receberá mísseis CAMM-MR de fabrico britânico.
O Governo polaco reiterou que a modernização das suas forças armadas é uma prioridade nacional necessária, num contexto marcado por tensões geopolíticas crescentes com a Rússia e a Bielorrússia.
Este aumento significativo das despesas com a defesa suscitou preocupações quanto ao défice orçamental daí resultante e, caso o orçamento da defesa bata recordes, o mesmo acontecerá com o défice do Estado, que se aproximará dos 70 mil milhões de euros, o equivalente a 7,3% do PIB, face a 5,1% em 2024.
A dívida pública global da Polónia atingirá 59,8% do produto interno bruto, aproximando-se do limite de 60% estabelecido pela União Europeia (UE), o que levou ao bloco europeu a iniciar um procedimento por défice excessivo contra a Polónia.
Correio da Manhã