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Populares de aldeia isolada no concelho de Coimbra cortam estrada
Rota deixa aldeia de Orelhudo sem transportes públicos, que há muito é reivindicado pela população.
Esquecidos e discriminados. É desta forma que os habitantes do Orelhudo, no sul do concelho de Coimbra, se sentem. Em causa está a falta de transportes públicos. Esta segunda-feira foi inaugurada a extensão de uma nova rota do Serviço Municipalizado de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), que serve a freguesia de Cernache, mas deixa o lugar de fora. Por isso, os populares juntaram-se e protestaram. Durante uma hora barraram a passagem do minibus do SMTUC.
“Este é o único lugar do concelho sem transportes”, reconhece António Lopes, presidente da junta de freguesia de Cernache. “Fomos a última aldeia a ter água canalizada e saneamento, agora continuamos sem transportes e a ser descriminados”, acusa Nuno Cadete, um dos habitantes no protesto. Este morador já levou a questão à Câmara Municipal, onde lhe foi dito que “em causa está um contrato com a Transdev e que não podem violar”. Uma situação que considera, “mais uma vez prejudicar o lugar. Pagamos três vezes mais , são dois euros e trinta e cinco, contra os 73 cêntimos, que os nosso vizinhos pagam nos transportes públicos. É um exagero”. A população mostra-se inconformada pelo facto da nova rota do SMUTC não ir ao “inicio do lugar, numa extensão pouco mais de duzentos metros”, defende o autarca de Cernache.
Entretanto, já foi feito um abaixo-assinado com mais de 130 assinaturas, que foi entregue na Câmara Municipal de Coimbra e no SMTUC. Os populares prometem levar novamente o caso à Assembleia Municipal. Caso nada seja feito ponderam um boicote na mesa de voto da aldeia nas próximas eleições.
Correio da Manhã

Rota deixa aldeia de Orelhudo sem transportes públicos, que há muito é reivindicado pela população.
Esquecidos e discriminados. É desta forma que os habitantes do Orelhudo, no sul do concelho de Coimbra, se sentem. Em causa está a falta de transportes públicos. Esta segunda-feira foi inaugurada a extensão de uma nova rota do Serviço Municipalizado de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), que serve a freguesia de Cernache, mas deixa o lugar de fora. Por isso, os populares juntaram-se e protestaram. Durante uma hora barraram a passagem do minibus do SMTUC.
“Este é o único lugar do concelho sem transportes”, reconhece António Lopes, presidente da junta de freguesia de Cernache. “Fomos a última aldeia a ter água canalizada e saneamento, agora continuamos sem transportes e a ser descriminados”, acusa Nuno Cadete, um dos habitantes no protesto. Este morador já levou a questão à Câmara Municipal, onde lhe foi dito que “em causa está um contrato com a Transdev e que não podem violar”. Uma situação que considera, “mais uma vez prejudicar o lugar. Pagamos três vezes mais , são dois euros e trinta e cinco, contra os 73 cêntimos, que os nosso vizinhos pagam nos transportes públicos. É um exagero”. A população mostra-se inconformada pelo facto da nova rota do SMUTC não ir ao “inicio do lugar, numa extensão pouco mais de duzentos metros”, defende o autarca de Cernache.
Entretanto, já foi feito um abaixo-assinado com mais de 130 assinaturas, que foi entregue na Câmara Municipal de Coimbra e no SMTUC. Os populares prometem levar novamente o caso à Assembleia Municipal. Caso nada seja feito ponderam um boicote na mesa de voto da aldeia nas próximas eleições.
Correio da Manhã