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PP: Administração diz que é preciso “todos aderirem ao fundo”

NGS

GF Bronze
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Mar 9, 2009
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BPP faz ultimato aos seus clientes
A sobrevivência do Banco Privado Português (BPP) está dependente da desistência por parte dos clientes da garantia do capital aplicado na instituição. A administração liderada por Adão da Fonseca não tem dúvidas sobre este aspecto e lança um ultimato, isto precisamente numa altura em que se aproxima o fim o prazo dado pelo Banco de Portugal para a resolução das questões do BPP.

Confrontada pelo CM com a possibilidade de falência do banco, fonte oficial do BPP afirmou que a administração ' tem o dever de ser muito clara neste aspecto, que é crucial para a defesa dos interesses dos clientes'. Nesta linha de ideias, avisou que 'se os clientes não aderirem todos ao fundo, designadamente desistindo da garantia do capital, vai implicar a constituição de enormes provisões, que trarão a situação líquida do banco para valores muito negativos'. Assim, acrescentou, 'dificilmente haverá capacidade de aportar os fundos necessários à reversão dessa situação líquida negativa.'

A fonte oficial do BPP advertiu que, nestas condições, 'o banco não terá viabilidade', e o cenário de liquidação será altamente contrário aos interesses de todos, começando desde logo pelos clientes e colaboradores, e terminando nos accionistas'. Ontem, o banco pediu ao supervisor que fosse dispensado de fornecer cheques aos clientes, uma vez que não tem capacidade técnica para responder às exigências do novo sistema de pagamentos europeu (o Target 2).

'OS CLIENTES NÃO PODEM SER PRESSIONADOS'

Luís Miguel Henrique, o advogado de dezenas de clientes do BPP que se dizem 'burlados' pela equipa de João Rendeiro, considera que os clientes não podem 'ser empurrados contra a parede' pela administração do BPP e garante que há alternativas. Exactamente por isso, a associação de clientes vai organizar segunda-feira, no Hotel Radisson de Lisboa, uma sessão de esclarecimento para a qual convidou o administrador do BPP João Ermida e o representante da outra associação de clientes, a Privado Clientes, Jaime Antunes.

PORMENORES

SOLUÇÃO PACÍFICA

O advogado de várias das alegadas vítimas do BPP garante que a associação quer uma 'solução pacífica'.

PROVIDÊNCIA CAUTELAR

A associação de clientes do BPP vai avançar com uma providência cautelar logo que haja 'prova de dissipação' de património pelos ex-gestores.

PROTESTO

Os clientes estão a preparar uma manifestação junto à sede do Banco de Portugal.
 
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