- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 55,739
- Gostos Recebidos
- 1,583
Presidente moçambicano reuniu-se com "líder espiritual" de Venâncio Mondlane
Pelo menos três pessoas morreram e 66 ficaram feridas durante confrontos entre manifestantes e a polícia na quinta-feira em Maputo.
O Presidente moçambicano reuniu-se esta sexta-feira com o "apóstolo" Luís Fole, da Igreja Ministério Divina Esperança, considerado o "líder espiritual" do candidato presidencial Venâncio Mondlane, para trocar "opiniões" sobre a "situação do país", mergulhado numa crise pós-eleitoral.
"Mantive na manhã desta sexta-feira (...) um encontro de cortesia com o apóstolo Luis Fole da Igreja Ministério Divina Esperança, onde trocámos opiniões sobre a situação do país", descreveu Filipe Nyusi, numa mensagem colocada na sua conta oficial na rede social Facebook.
"Continuaremos de forma inclusiva, juntamente com outras sensibilidades desta nossa pátria, a trabalhar para a sua estabilidade e desenvolvimento", disse ainda, na mesma mensagem.
Venâncio Mondlane, que é pastor na Igreja Ministério Divina Esperança, já se referiu anteriormente, publicamente, a Lourenço Luís Fole, como seu "mentor, guia e líder espiritual".
O encontro entre o chefe de Estado moçambicano e o líder da Igreja Ministério Divina Esperança acontece numa momento de profunda agitação social pós-eleitoral, com o epicentro quinta-feira em Maputo, tomada por barricadas e protestos violentos por parte de apoiantes de Venâncio Mondlane.
O anúncio pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique, em 24 de outubro, dos resultados das eleições de 09 de outubro, em que atribuiu a vitória a Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder desde 1975) na eleição a Presidente da República, com 70,67% dos votos, espoletou protestos populares, convocados por Venâncio Mondlane.
Segundo a CNE, Mondlane ficou em segundo lugar, com 20,32%, mas este não reconheceu os resultados, que ainda têm de ser validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.
Após protestos nas ruas que paralisaram o país, Mondlane convocou novamente a população para uma paralisação geral de sete dias, desde 31 de outubro, com protestos nacionais e uma manifestação concentrada em Maputo anteriormente convocada para quinta-feira, 07 de novembro.
Venâncio Mondlane anunciou quinta-feira que as manifestações de protesto são para manter até que seja reposta a verdade eleitoral.
Pelo menos três pessoas morreram e 66 ficaram feridas durante confrontos entre manifestantes e a polícia na quinta-feira, avançou esta sexta-feira o Hospital Central de Maputo (HCM), maior unidade do país.
"Ontem, dia 07, [quinta-feira] em todas as nossas portas de entrada tivemos um cumulativo de 138 admitidos, dos quais a urgência de adultos teve 101 pacientes. Dos 101 pacientes, 66 foram vítimas dessas manifestações e os restantes foram por outras causas", disse o diretor do Serviço de Urgência de Adulto no HCM, Dino Lopes, em declarações à comunicação social.
Dados apresentados pelo responsável dão conta de que pelo menos três pessoas perderam a vida na quinta-feira, em resultado das manifestações.
"Dos 66 feridos, tivemos 57 possivelmente com lesões causadas por armas de fogo, quatro por queda, três por agressão física e dois feridos com armas brancas", acrescentou o diretor do Serviço de Urgência de Adulto no HCM.
Correio da Manhã

Pelo menos três pessoas morreram e 66 ficaram feridas durante confrontos entre manifestantes e a polícia na quinta-feira em Maputo.
O Presidente moçambicano reuniu-se esta sexta-feira com o "apóstolo" Luís Fole, da Igreja Ministério Divina Esperança, considerado o "líder espiritual" do candidato presidencial Venâncio Mondlane, para trocar "opiniões" sobre a "situação do país", mergulhado numa crise pós-eleitoral.
"Mantive na manhã desta sexta-feira (...) um encontro de cortesia com o apóstolo Luis Fole da Igreja Ministério Divina Esperança, onde trocámos opiniões sobre a situação do país", descreveu Filipe Nyusi, numa mensagem colocada na sua conta oficial na rede social Facebook.
"Continuaremos de forma inclusiva, juntamente com outras sensibilidades desta nossa pátria, a trabalhar para a sua estabilidade e desenvolvimento", disse ainda, na mesma mensagem.
Venâncio Mondlane, que é pastor na Igreja Ministério Divina Esperança, já se referiu anteriormente, publicamente, a Lourenço Luís Fole, como seu "mentor, guia e líder espiritual".
O encontro entre o chefe de Estado moçambicano e o líder da Igreja Ministério Divina Esperança acontece numa momento de profunda agitação social pós-eleitoral, com o epicentro quinta-feira em Maputo, tomada por barricadas e protestos violentos por parte de apoiantes de Venâncio Mondlane.
O anúncio pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique, em 24 de outubro, dos resultados das eleições de 09 de outubro, em que atribuiu a vitória a Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder desde 1975) na eleição a Presidente da República, com 70,67% dos votos, espoletou protestos populares, convocados por Venâncio Mondlane.
Segundo a CNE, Mondlane ficou em segundo lugar, com 20,32%, mas este não reconheceu os resultados, que ainda têm de ser validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.
Após protestos nas ruas que paralisaram o país, Mondlane convocou novamente a população para uma paralisação geral de sete dias, desde 31 de outubro, com protestos nacionais e uma manifestação concentrada em Maputo anteriormente convocada para quinta-feira, 07 de novembro.
Venâncio Mondlane anunciou quinta-feira que as manifestações de protesto são para manter até que seja reposta a verdade eleitoral.
Pelo menos três pessoas morreram e 66 ficaram feridas durante confrontos entre manifestantes e a polícia na quinta-feira, avançou esta sexta-feira o Hospital Central de Maputo (HCM), maior unidade do país.
"Ontem, dia 07, [quinta-feira] em todas as nossas portas de entrada tivemos um cumulativo de 138 admitidos, dos quais a urgência de adultos teve 101 pacientes. Dos 101 pacientes, 66 foram vítimas dessas manifestações e os restantes foram por outras causas", disse o diretor do Serviço de Urgência de Adulto no HCM, Dino Lopes, em declarações à comunicação social.
Dados apresentados pelo responsável dão conta de que pelo menos três pessoas perderam a vida na quinta-feira, em resultado das manifestações.
"Dos 66 feridos, tivemos 57 possivelmente com lesões causadas por armas de fogo, quatro por queda, três por agressão física e dois feridos com armas brancas", acrescentou o diretor do Serviço de Urgência de Adulto no HCM.
Correio da Manhã