Luz Divina
GF Ouro
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Primeiros desastres de amor

Na adolescência, a sensibilidade está à flor da pele e, neste contexto, o primeiro namorado envolve-se de uma mística que o diferencia de todos os outros. Não é uma figura de carne e osso, mas sim um “príncipe encantado”, figura que reúne todas as qualidades desejadas.
Muitas vezes os jovens encontram oposição por parte dos pais, no que respeita ao início dos namoros. Surgem as discussões, os conflitos e os choros constantes. Nestas alturas, é importante ter presente que uma adolescente apaixonada é capaz de desafiar tudo e todos.
O amor pode alimentar-se das contrariedades e o sofrimento aumenta o romantismo! Tudo é paixão … tudo é ilusão! Só que, como é certo e sabido, as desilusões são diretamente proporcionais às ilusões, por isso é frequente que as primeiras paixões se transformem em catástrofes.
Quando algo corre mal, o choro passa a dominar a vida da adolescente. Muitas raparigas verbalizam uma tristeza tão grande, que sentem que a vida deixou de ter sentido. Algumas dizem, inclusive, que preferiam morrer do que perder o namorado. Perante este dramático cenário, o mais vulgar é que esbocemos um sorriso, acompanhado de um “deixa lá que isso já passa.
Logo encontras outro namorado!”, mas esta não é a atitude mais sensata. Alguns adolescentes chegam a cometer tentativas de suicídio devido a desgostos de amor. Possivelmente tal não aconteceria, se alguém os tivesse escutado, lhes oferecesse um ombro onde pudessem chorar e sentissem carinho e compreensão. A rejeição dói, mas a dor pode ser tão intensa como rápida, se se criarem condições favoráveis.
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