kokas
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[h=2]O vereador socialista na Câmara de Aveiro João Sousa comparou hoje o presidente da autarquia, Ribau Esteves, ao "Tio Patinhas", por estar a gerir o município com "cofres cheios" à custa de os aveirenses estarem a pagar taxas elevadas.
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"Isto parece o Tio Patinhas a nadar numa piscina de notas", disse João Sousa, durante uma conferência de imprensa dos vereadores do PS para analisar as Grandes Opções do Plano (GOP) e o Orçamento para 2018, que foram aprovados na última reunião da autarquia.
O socialista criticou a forma como a maioria PSD/CDS/PPM está a gerir a câmara em termos financeiros, sustentando que a autarquia "está a capitalizar em termos de liquidez valores extremamente elevados em função de estar a cobrar taxas e impostos no valor máximo"."A Câmara tem a 31 de dezembro 35 milhões de euros na tesouraria. Não está convencionado, nem está afeto a nada. É dinheiro que está disponível para utilização", observou, adiantando que esta receita corresponde a 64% do Orçamento de receita corrente para 2018.João Sousa insistiu que é possível desonerar as empresas e as pessoas, antecipando "o mais depressa possível" a saída das exigências do Fundo de Apoio Municipal (FAM), ideia que foi defendida pelo PS durante a campanha eleitoral das Autárquicas.Segundo as contas do vereador do PS, bastaria ao município antecipar 37 milhões de euros para sair das exigências do FAM.O socialista garante que esta medida está ao alcance do município tendo em conta o saldo de tesouraria existente e a possibilidade de encaixar cinco milhões de euros de venda de património.
"Esta gestão não merece aplausos. Merece sim uma pateada brutal", considerou João Sousa, adiantando que os aveirenses "estão a ser privados das suas capacidades e da sua disponibilidade do seu dinheiro em detrimento de uma liquidez exageradíssima da Câmara".
Na mesma ocasião o vereador Manuel Oliveira de Sousa disse que mais de metade das 203 medidas previstas nas GOP, são "meras intenções e algumas delas nem sequer têm cabimento financeiro".A Câmara de Aveiro aprovou no dia 07 de dezembro as GOP e o Orçamento de 88,6 milhões de euros para 2018 com os votos contra do PS.Os documentos vão ser submetidos à apreciação da Assembleia Municipal no dia 20.A Lusa tentou obter uma reação do presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, mas até ao momento tal não foi possível.
nm
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"Isto parece o Tio Patinhas a nadar numa piscina de notas", disse João Sousa, durante uma conferência de imprensa dos vereadores do PS para analisar as Grandes Opções do Plano (GOP) e o Orçamento para 2018, que foram aprovados na última reunião da autarquia.
O socialista criticou a forma como a maioria PSD/CDS/PPM está a gerir a câmara em termos financeiros, sustentando que a autarquia "está a capitalizar em termos de liquidez valores extremamente elevados em função de estar a cobrar taxas e impostos no valor máximo"."A Câmara tem a 31 de dezembro 35 milhões de euros na tesouraria. Não está convencionado, nem está afeto a nada. É dinheiro que está disponível para utilização", observou, adiantando que esta receita corresponde a 64% do Orçamento de receita corrente para 2018.João Sousa insistiu que é possível desonerar as empresas e as pessoas, antecipando "o mais depressa possível" a saída das exigências do Fundo de Apoio Municipal (FAM), ideia que foi defendida pelo PS durante a campanha eleitoral das Autárquicas.Segundo as contas do vereador do PS, bastaria ao município antecipar 37 milhões de euros para sair das exigências do FAM.O socialista garante que esta medida está ao alcance do município tendo em conta o saldo de tesouraria existente e a possibilidade de encaixar cinco milhões de euros de venda de património.
"Esta gestão não merece aplausos. Merece sim uma pateada brutal", considerou João Sousa, adiantando que os aveirenses "estão a ser privados das suas capacidades e da sua disponibilidade do seu dinheiro em detrimento de uma liquidez exageradíssima da Câmara".
Na mesma ocasião o vereador Manuel Oliveira de Sousa disse que mais de metade das 203 medidas previstas nas GOP, são "meras intenções e algumas delas nem sequer têm cabimento financeiro".A Câmara de Aveiro aprovou no dia 07 de dezembro as GOP e o Orçamento de 88,6 milhões de euros para 2018 com os votos contra do PS.Os documentos vão ser submetidos à apreciação da Assembleia Municipal no dia 20.A Lusa tentou obter uma reação do presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, mas até ao momento tal não foi possível.
nm