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Qatar e Turquia suspendem mediação da crise política no Líbano
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Qatar e da Turquia anunciaram hoje, quinta-feira, em comunicado, que suspenderam os seus esforços de mediação para desbloquear a situação política no Líbano, após dois dias de contactos com os partidos libaneses.
"Os nossos esforços resultaram numa proposta que tem em conta exigências políticas e legais para solucionar a crise actual com base na iniciativa sírio-saudita", afirmaram o ministro turco, Ahmet Davutoglu, e o homólogo do Qatar, Hamad bem Jassem bem Jabr al-Thani.
"Mas, tendo em conta certas reservas, [os ministros turco e qatari] decidiram suspender os esforços no Líbano por agora e deixar Beirute para consultar os seus dirigentes", adianta o texto.
Para sair do impasse, a iniciativa sírio-saudita propunha que o Líbano não reconhecesse o Tribunal Especial para o Líbano, encarregue da investigação sobre o assassínio em 2005 em Beirute do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, em troca de garantias do Hezbollah, segundo fontes políticas.
Segundo um responsável do campo do primeiro-ministro em funções Saad Hariri, a proposta dos ministros turco e qatari foi submetida ao poderoso movimento xiita na noite passada para ser aprovada.
Os dois diplomatas chegaram há dois dias ao Líbano para tentar encontrar uma saída para a crise que vive o país, resultante da queda do governo desencadeada pela demissão de dez ministros da oposição liderada pelo Hezbollah, e de um designado pelo presidente libanês, Michel Suleiman.
J.Noticias
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Qatar e da Turquia anunciaram hoje, quinta-feira, em comunicado, que suspenderam os seus esforços de mediação para desbloquear a situação política no Líbano, após dois dias de contactos com os partidos libaneses.
"Os nossos esforços resultaram numa proposta que tem em conta exigências políticas e legais para solucionar a crise actual com base na iniciativa sírio-saudita", afirmaram o ministro turco, Ahmet Davutoglu, e o homólogo do Qatar, Hamad bem Jassem bem Jabr al-Thani.
"Mas, tendo em conta certas reservas, [os ministros turco e qatari] decidiram suspender os esforços no Líbano por agora e deixar Beirute para consultar os seus dirigentes", adianta o texto.
Para sair do impasse, a iniciativa sírio-saudita propunha que o Líbano não reconhecesse o Tribunal Especial para o Líbano, encarregue da investigação sobre o assassínio em 2005 em Beirute do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, em troca de garantias do Hezbollah, segundo fontes políticas.
Segundo um responsável do campo do primeiro-ministro em funções Saad Hariri, a proposta dos ministros turco e qatari foi submetida ao poderoso movimento xiita na noite passada para ser aprovada.
Os dois diplomatas chegaram há dois dias ao Líbano para tentar encontrar uma saída para a crise que vive o país, resultante da queda do governo desencadeada pela demissão de dez ministros da oposição liderada pelo Hezbollah, e de um designado pelo presidente libanês, Michel Suleiman.
J.Noticias