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Qualidade da água nas praias fluviais melhorou significativamente nos últimos 15 anos

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INAG
Qualidade da água nas praias fluviais melhorou significativamente nos últimos 15 anos


A qualidade das águas interiores melhorou significativamente nos últimos 15 anos, permitindo aumentar o número de praias fluviais incluídas na lista de zonas designadas no âmbito da directiva europeia relativa à qualidade das águas balneares

De acordo com o responsável pela área de recursos hídricos do Instituto da Água (Inag), a qualidade da água e a frequência média dos banhistas, que era, em muitos casos, inferior a 100, foram os principais obstáculos ao aumento do número de praias fluviais incluídas nesta lista, mas a situação melhorou nos últimos anos.

«A Comissão Europeia entendia que Portugal devia designar mais praias fluviais, porque foi feito um grande investimento nestas zonas de lazer, mas em muitos casos eram pouco frequentadas», afirmou à agência Lusa Rui Rodrigues.

«Acabou por haver um compromisso no sentido de Portugal ir, tendencialmente, designando mais zonas balneares fluviais, desde que cumprissem os critérios de qualidade», referiu.

Entre 1993, altura em que foi implementada a Directiva 76/160/CEE, e a actualidade, a percentagem de conformidade das águas interiores designadas passou de 18 para 95 por cento.

Portugal investiu cerca de três milhões de euros, através do Programa Nacional de Valorização de Praias Fluviais, para dotar as áreas do interior do país de novos espaços associados a actividades recreativas e lúdicas, proporcionando às populações, locais seguros para banhos em águas interiores.

«A situação [em termos de conformidade das águas com os critérios definidos pela Comissão Europeia] está estabilizada. A oferta de praias é maior e existem melhores condições», frisou o especialista do Inag.

Também em termos de segurança, a situação evoluiu positivamente, segundo informações disponibilizadas pela Marinha Portuguesa, que tutela o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN).

«Tem-se verificado uma maior preocupação das entidades competentes na requalificação de muitas praias fluviais e albufeiras, que obrigatoriamente passaram a ter nadadores-slavadores, originando uma maior segurança para quem as frequenta», adiantou, por escrito, o serviço de informação e relações públicas da Marinha.

A contratação de nadadores-salvadores é uma obrigação dos concessionários, enquanto o controlo da qualidade da água é da competência das Comissões de Coordenação e de Desenvolvimento Regional (CCDR).

Além de se verificar «um acentuado decréscimo dos acidentes nestes espaços», a Marinha garante que não há falta de nadadores-salvadores, sendo formados anualmente cerca de 1.300 a nível nacional.

Actualmente, estão certificados pelo ISN cerca de 4.200 nadadores-salvadores aptos a serem contratados pelos concessionários para as praias fluviais e marítimas nacionais.

Entre os principais riscos que os banhistas enfrentam nas praias de água doce, contam-se uma maior dificuldade na flutuação e cansaço superior, devido à altitude e correntes que normalmente se verificam nos rios e um maior risco de hipotermia por causa das baixas temperaturas.


Lusa / SOL
 
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