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Raúl e Obama foram todos sorrisos, mas só Congresso pode acabar com embargo

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Encontro em Raúl Castro e Barack Obama foi marcado pela descontração



Num encontro em Nova Iorque, o presidente de Cuba voltou a exigir fim do bloqueio. Líder americano pediu abertura da economia e respeito por direitos humanos.





Depois da tensão quase palpável no encontro de segunda-feira com Vladimir Putin, Barack Obama surgiu ontem todo sorrisos durante o aperto de mão que antecedeu uma reunião com o líder cubano, Raúl Castro, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Em cima da mesa estava o desejado fim do embargo americano à ilha, mas a verdade é que, uma vez que exige a aprovação do Congresso dos EUA, este não depende só da vontade de Raúl ou Obama.Riram, abotoaram os casacos, apertaram as mãos. Nos poucos minutos em que posaram para os fotógrafos, Obama e Raúl Castro personificaram a aproximação entre os seus países. No encontro que se seguiu, o líder cubano terá voltado a exigir o fim de mais de meio século de bloqueio económico americano à ilha. "O presidente reiterou que para haver relações normais entre Cuba e EUA deve ser levantado o bloqueio que causa danos e privações ao povo cubano", afirmou aos jornalista Bruno Rodríguez, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba.No discurso de segunda-feira - o seu primeiro e o primeiro de um líder cubano na Assembleia Geral da ONU desde 2000 quando o irmão Fidel falou na Cimeira do Milénio, Raúl Castro já fizera depender a normalização das relações entre Cuba e os EUA do fim do embargo americano. E da devolução da base naval de Guantánamo a controlo cubano.Já Obama, terá ontem pressionado o homólogo cubano para abrir a economia e apresentar progressos concretos a nível dos direitos humanos. Apesar de a Casa Branca não ter avançado pormenores sobre o encontro, responsáveis da Administração disseram ao Washington Post que sem ações concreta dos cubanos, Obama não terá argumentos para levar o Congresso a levantar o embargo.Em dezembro de 2014, Cuba e EUA surpreenderam o mundo ao anunciar o restabelecimento de relações diplomática - o que se concretizou com a reabertura das embaixadas em Havana e Washington em julho e agosto passado. Entretanto os dois países trocaram prisioneiros e facilitaram as viagens.



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