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Radiações de telemóvel podem combater e reverter a doença de Alzheimer

ecks1978

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Eis o argumento que faltava a milhões de pessoas que passam horas a falar ao telemóvel: mais do que não fazer mal, a exposição às radiações de um telemóvel poderá ajudar a combater e até reverter a Doença de Alzheimer. Para já, a experiência foi feita em ratinhos de laboratório mas o grupo de investigadores da Florida acredita que os surpreendentes resultados têm “uma relevância considerável para os humanos”.

O trabalho da equipa do centro de investigação de Doença de Alzheimer da Florida envolveu 96 ratinhos que foram expostos às ondas electromagnéticas de alta frequência de telemóvel durante nove meses. As sessões de uma hora de exposição, duas vezes por dia, implicaram a criação de um cenário de radiação comparável com o que acontece num ouvido de uma pessoa.

Os cientistas não colocaram minúsculos auriculares nos animais nem ficaram a segurar telemóveis junto aos seus pequenos ouvidos. Os espaços onde os ratinhos se encontravam foram munidos de uma antena que emitia o sinal de um telemóvel, cada animal foi instalado à mesma distância da antena e exposto às mesmas ondas que são geradas por um aparelho encostado à cabeça de uma pessoa.

Da experiência resultou a primeira demonstração que uma exposição a longo prazo às radiações de um telemóvel pode proteger contra a doença de Alzheimer e até revertê-la. "Surpreendeu-nos que a exposição ao telemóvel, quando iniciada na idade adulta, protege a memória dos ratinhos que estavam destinados a desenvolver a doença de Alzheimer", realça Gary Arendash, o principal autor do artigo publicado na edição de Janeiro do "Journal of Alzheimer´s Disease". "Foi ainda mais surpreendente perceber que as ondas electromagnéticas dos telemóveis conseguiam mesmo reverter os danos na memória causados pela doença de Alzheimer em ratinhos velhos".

Todos os ratinhos beneficiaram com a experiência. Foram observadas melhorias na memória dos animais saudáveis, resistência à formação das placas de proteína beta amilóide que caracteriza a Doença de Alzheimer nos ratinhos geneticamente modificados para ficar doentes e os que já sofriam da doença neurodegenerativa melhoraram, verificando-se uma destruição de depósitos de beta amilóide.

Os cientistas notam que os benefícios demoraram alguns meses a ser notados e sugerem que um efeito semelhante em humanos poderia demorar anos. Actualmente, a equipa está a avaliar se diferentes cenários de frequências electromagnéticas e intensidade são capazes de produzir melhores e mais rápidos benefícios cognitivos. "Se conseguirmos determinar os melhores parâmetros electromagnéticos para prevenir a formação de placas de beta amilóide e remover os depósitos existentes desta proteína, esta tecnologia poderá ser rapidamente transferida para o benefício de humanos e contra a doença de Alzheimer", acredita Chuanhai Cao, outros dos investigadores envolvidos no estudo.

O facto de terem sido registadas melhorias nos animais normais que não sofriam de qualquer tipo de demência também será animador para os "viciados" nestes aparelhos. A explicação, referem os cientistas, poderá estar no aumento da actividade cerebral provocada pelas ondas electromagnéticas e que conseguem aumentar a circulação sanguínea no cérebro. "O nosso estudo demonstra que o uso prolongado de telemóvel não é prejudicial para o cérebro", confirma Cao. Conscientes da controvérsia à volta de um alegado prejuízo para a saúde causado pelos telemóveis, os cientistas realizaram autópsias aos animais e afirmam que não encontraram nada anormal no cérebro que pudesse indicar a formação de um cancro nem foram detectadas quaisquer alterações noutros órgãos como o fígado ou os pulmões.
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