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Roter.Teufel

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Rapper Oruam tem prisão preventiva revogada pelo STJ

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Artista, preso desde julho, responde por tentativa de homicídio, ameaça e dano ao patrimônio público

Rio - O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a revogação da prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, nesta sexta-feira (26). O artista está preso desde julho.

Na decisão, o ministro observou que o decreto de prisão preventiva tem fundamentação insuficiente, em princípio, para a imposição da segregação antecipada. Para ele, o julgador de primeiro grau usou de argumentos vagos para se reportar ao risco de novas práticas criminosas e de fuga, sendo que o recorrente é primário e teria se apresentado espontaneamente para o cumprimento do mandado de prisão.

Rapper apedrejou delegado
De acordo com a Polícia Civil, o rapper atacou agentes e tentou impedir o cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra um adolescente, de 17 anos, que estava escondido em sua mansão, na noite do dia 21 de julho.

A corporação afirma que, no momento da prisão do adolescente, Oruam e mais oito pessoas surgiram na varanda, xingaram e atacaram os agentes com pedras, ferindo um dos policiais. Em seguida, eles desceram e continuaram proferindo insultos e ameaças contra a equipe.

Na ocasião, ele chegou a ser autuado em flagrante por desacato, resistência qualificada, lesão corporal, ameaça, dano e associação para o tráfico, mas fugiu do local e foi para o Complexo da Penha, na Zona Norte.

Em 22 de julho, a Justiça do Rio expediu um mandato de prisão contra Oruam. O cantor foi indiciado por tráfico de drogas, associação ao tráfico, dano ao patrimônio público, desacato, lesão corporal, ameaça e resistência qualificada.

Mais tarde, o rapper disse, nas redes socais, que iria se entregar à Polícia Civil. "A todos vocês que gostam de mim, vou me entregar, tropa. Não sou bandido. Desculpa aí todo mundo que eu errei, que acha que eu errei. Vou dar a volta por cima e depois vou vencer através da minha música", disse o cantor.

No fim da tarde, Oruam se entregou à Polícia Civil. "Só pedir desculpa e dizer que eu amo muito meus fãs. Eu vou dar volta por cima, tropa. Estou com Deus, sou forte", disse o cantor na Cidade da Polícia (Cidpol), na Zona Norte, enquanto estava acompanhado de um advogado e da noiva, Fernanda Valença.

Após a prisão, o rapper foi classificado como preso de "alta periculosidade" ao dar entrada na Penitenciária Dr. Serrano Neves, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.

Poucos dias depois, Oruam passou a ser investigado por tentativa de homicídio contra um delegado e um policial e, em seguida, se tornou réu pelo crime.

Em agosto, o cantor, que é filho de Marcinho VP, apontado como um dos chefes do Comando Vermelho (CV) e sobrinho de Elias Pereira da Silva - o "Elias Maluco" -, foi transferido para uma cela compartilhada com presos do CV.

Na última quinta-feira (18), o juízo da 3ª Vara Criminal da Capital unificou os três processos que correm no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) contra Oruam. A decisão atende a um aditamento - ou seja, uma atualização a partir de novas descobertas - na denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

O Dia
 
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