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Recital de soprano interrompido por ausência da fagotista
A soprano alemã Diana Damrau estava a cantar uma ária de Mozart quando, para sua surpresa, o maestro a interrompeu, ao dar-se conta, um pouco tardiamente, de que a fagote solo da orquestra estava ausente.
Este raríssimo incidente, de que hoje deram notícia várias fontes concordantes, ocorreu terça-feira à noite no Théâtre des Champs-Elysées, na estreia, na capital francesa, da soprano coloratura, que era acompanhada pelo Ensemble orchestral de Paris (EOP), dirigida por um maestro convidado, o norte-americano Joseph Swensen.
A cantora acabara de interpretar o recitativo de «Deh vieni non tardar», das «Bodas de Fígaro», de Mozart, quando Swensen se deteve, confrontado com a impossibilidade de prosseguir a ária com fagote...sem fagotista.
Após um instante de hesitação, a fagotista voltou ao seu lugar e Diana Damrau pôde prosseguir o recital como se nada tivesse acontecido. No final, foi mesmo chamada ao palco quatro vezes.
«Cheguei a acreditar, sinceramente, que aquilo tinha sido ensaiado entre Diana Damrau e o maestro, porque tudo aconteceu depois do recitativo, que fala da impaciência e da felicidade que não tardará a chegar», disse o director geral da EOP, George Schneider.
«A partir de agora - anunciou -, ficou decidido que não serão autorizadas as saídas dos músicos enquanto decorrer o recital».
O concerto, segundo o maestro, «não esteve em perigo e a cantora foi brilhante», mas a fagotista retardatária não está livre de uma sanção disciplinar.
Do lado da editora de Diana Damrau também se relativizou o incidente.
«Diana - disse uma fonte da empresa aos jornalistas - encarou o sucedido com um sorriso. Ela foi adorável».
A soprano alemã Diana Damrau estava a cantar uma ária de Mozart quando, para sua surpresa, o maestro a interrompeu, ao dar-se conta, um pouco tardiamente, de que a fagote solo da orquestra estava ausente.
Este raríssimo incidente, de que hoje deram notícia várias fontes concordantes, ocorreu terça-feira à noite no Théâtre des Champs-Elysées, na estreia, na capital francesa, da soprano coloratura, que era acompanhada pelo Ensemble orchestral de Paris (EOP), dirigida por um maestro convidado, o norte-americano Joseph Swensen.
A cantora acabara de interpretar o recitativo de «Deh vieni non tardar», das «Bodas de Fígaro», de Mozart, quando Swensen se deteve, confrontado com a impossibilidade de prosseguir a ária com fagote...sem fagotista.
Após um instante de hesitação, a fagotista voltou ao seu lugar e Diana Damrau pôde prosseguir o recital como se nada tivesse acontecido. No final, foi mesmo chamada ao palco quatro vezes.
«Cheguei a acreditar, sinceramente, que aquilo tinha sido ensaiado entre Diana Damrau e o maestro, porque tudo aconteceu depois do recitativo, que fala da impaciência e da felicidade que não tardará a chegar», disse o director geral da EOP, George Schneider.
«A partir de agora - anunciou -, ficou decidido que não serão autorizadas as saídas dos músicos enquanto decorrer o recital».
O concerto, segundo o maestro, «não esteve em perigo e a cantora foi brilhante», mas a fagotista retardatária não está livre de uma sanção disciplinar.
Do lado da editora de Diana Damrau também se relativizou o incidente.
«Diana - disse uma fonte da empresa aos jornalistas - encarou o sucedido com um sorriso. Ela foi adorável».