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O Reino Unido mostrou hoje grande preocupação com o anúncio do Irão de que começará a enriquecer urânio a 20%, uma decisão que viola as resoluções da ONU, vai contra o acordo nuclear debatido com potências ocidentais e aumenta os receios de que Teerão mantenha programa secreto de fabricação de armas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiroses britânico afirmou que a decisão iraniana representa uma «violação deliberada» das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O Reino Unido deve avaliar a questão junto à Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Reino Unido, Alemanha, França, EUA, Rússia e China.
Não só o Reino Unido como os EUA, Israel, França e Alemanha acusam o regime iraniano de esconder, sob o seu esforço atómico civil, um projecto de natureza clandestina e aplicações bélicas, cujo objectivo seria a aquisição de um arsenal nuclear, uma alegação que o Irão rejeita.
Num discurso dúbio, o Irão negou hoje que a decisão de começar a enriquecer urânio a 20% no seu próprio território feche a porta ao acordo com as potências ocidentais para o envio de urânio a 3,5% para enriquecimento em solo estrangeiro. A nossa proposta continua vigente e estamos dispostos a receber o combustível, e quando o recebermos cessaremos o enriquecimento a 20%», declarou Ali Akbar Salehi, director da Organização Iraniana de Energia Atómica (OIEA).
Segundo Salehi, o Irão já enviou uma carta a este respeito à AIEA na qual assegura que o projecto se iniciará «na presença dos inspectores internacionais» na central de Natanz, onde o Irão supostamente tem cerca de 7.000 centrífugadoras.
Na véspera, Salehi anunciou que o Irão começaria a produzir urânio enriquecido a 20% na usina de Natanz, centro do Irão, a partir de terça-feira.
A decisão de iniciar a produção de urânio altamente enriquecido foi anunciada também no domingo pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que disse que a decisão não significa que tenha sido desprezada a opção do diálogo.
dd.
O Ministério dos Negócios Estrangeiroses britânico afirmou que a decisão iraniana representa uma «violação deliberada» das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O Reino Unido deve avaliar a questão junto à Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Reino Unido, Alemanha, França, EUA, Rússia e China.
Não só o Reino Unido como os EUA, Israel, França e Alemanha acusam o regime iraniano de esconder, sob o seu esforço atómico civil, um projecto de natureza clandestina e aplicações bélicas, cujo objectivo seria a aquisição de um arsenal nuclear, uma alegação que o Irão rejeita.
Num discurso dúbio, o Irão negou hoje que a decisão de começar a enriquecer urânio a 20% no seu próprio território feche a porta ao acordo com as potências ocidentais para o envio de urânio a 3,5% para enriquecimento em solo estrangeiro. A nossa proposta continua vigente e estamos dispostos a receber o combustível, e quando o recebermos cessaremos o enriquecimento a 20%», declarou Ali Akbar Salehi, director da Organização Iraniana de Energia Atómica (OIEA).
Segundo Salehi, o Irão já enviou uma carta a este respeito à AIEA na qual assegura que o projecto se iniciará «na presença dos inspectores internacionais» na central de Natanz, onde o Irão supostamente tem cerca de 7.000 centrífugadoras.
Na véspera, Salehi anunciou que o Irão começaria a produzir urânio enriquecido a 20% na usina de Natanz, centro do Irão, a partir de terça-feira.
A decisão de iniciar a produção de urânio altamente enriquecido foi anunciada também no domingo pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que disse que a decisão não significa que tenha sido desprezada a opção do diálogo.
dd.