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A REN e a Galp deixaram passar o prazo-limite para pagar a contribuição extraordinária. Empresas dizem que vão contestar legalidade da taxa.
A REN e a Galp deixaram passar o prazo-limite para pagar a contribuição extraordinária sobre o setor energético introduzida pelo Orçamento do Estado para 2014. O prazo terminou no dia 15 deste mês.
A REN justificou que continua a avaliar a legalidade daquela contribuição e fonte da Galp disse à Lusa que a empresa optou por contestá-la em termos legais. No caso da REN são 25 milhões de euros; a Galp Energia incluiu o valor de 21,5 milhões de euros no seu balanço do terceiro trimestre de 2014.
"A Galp Energia, após cuidada análise suportada em pareceres jurídicos de reputados jurisconsultos, decidiu não proceder à autoliquidação da contribuição extraordinária sobre o setor energético, em virtude da ilicitude deste tributo, e recorrerá aos meios legais disponíveis para a tutela dos seus legítimos direitos", argumentou a mesma fonte, em resposta escrita.
Uma posição muito semelhante à da REN, que, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), informou que "a sociedade não procedeu na presente data à submissão da competente declaração de liquidação, nem ao pagamento correspondente, da contribuição extraordinária sobre o setor energético referente a 2014, na medida em que continua a avaliar a legalidade daquela contribuição".
Por seu turno, a EDP pagou os 69 milhões de euros que eram esperados, disse fonte da empresa ao Jornal de Negócios.
A contribuição extraordinária é uma taxa que incide sobre o valor dos ativos das empresas de energia, com um valor de referência de 0,85% do ativo. O Orçamento do Estado para 2015 prevê que no próximo ano o setor energético continue a suportar a contribuição, nos mesmos moldes de 2014.
In: Dn
Obs: Já nos podemos recusar a pagar impostos em Portugal????
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