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No interior da cidade encontra-se o estado do Vaticano, residência do Papa. É uma das cidades com maior importância na História mundial, sendo um dos símbolos da civilização europeia. Conserva inúmeras ruínas e monumentos na parte antiga da cidade, especialmente da época do Império Romano, e do Renascimento, o movimento cultural que nasceu em Itália.
A área metropolitana tem cerca de 2.546.804 habitantes (2001), e estende-se por uma área de 1.285 km2, tendo uma densidade populacional de 1.981 hab/km2, o que a torna na maior cidade da Itália e também na capital europeia de maiores dimensões. O presidente da câmara (Sindaco) em 2006 é Walter Veltroni.
Geografia
O núcleo urbano desenvolve-se ao longo do rio Tibre, em pequenos relevos no meio dos quais se encontra a ilha Tiberina. Tanto à esquerda como à direita do rio encontram-se relevos de pouca expressão, restos do antigo aparelho vulcânico designado de Vulcão Lacial, como os montes Tiburtinos e os montes Prenestrinos. Em termos de altitude, a zona varia entre os 13 m ao nível médio do mar da Piazza del Popolo e os 120 m do monte Mario. Roma é atravessada ainda por outro rio, o Aniene, que conflui no Tibre ainda em território urbano. As margens do Aniene estão protegidas sob estatuto de parque natural.
No inverno, mas principalmente em janeiro, as temperaturas são geladas, média de somente 8°C, costuma chover muito nessa época, o sol nasce as 7:40 e põe as 16:50. No verão, mas principalmente em julho, a média é de 23°C, sendo que a quantidade de chuva é baixa, pois Roma tem um verão de pouca umidade, o sol nasce as 5:40 e se põe somente as 20:50. Novembro é o mês mais chuvoso da cidade, chove cerca de 112 mm, enquento julho é o mais seco, chove somente 15 mm.
Ao nível administrativo, Roma faz fronteira com as comunas de Albano Laziale, Anguillara Sabazia, Ardea, Campagnano di Roma, Castel Gandolfo, Castel San Pietro Romano, Ciampino, Colonna, Fiumicino, Fonte Nuova, Formello, Frascati, Gallicano nel Lazio, Grottaferrata, Guidonia Montecelio, Marino, Mentana, Monte Porzio Catone, Monte Compatri, Monterotondo, Palestrina, Poli, Pomezia, Riano, Sacrofano, San Gregorio da Sassola, Tivoli, Trevignano Romano, Zagarolo. É banhada pelo Rio Tibre.
História

Com o fortalecimento do Cristianismo na cidade, no século III d.C., o Bispo de Roma (que mais tarde passaria a ser chamado de Papa) tornou-se a maior autoridade religiosa na Europa Ocidental.
A partir de meados do século III, com o começo das migrações dos povos bárbaros para o interior das fronteiras do Império, e que eventualmente invadiriam por várias vezes a cidade, registou-se um fluxo de habitantes da cidade para o campo; quando o Império entrou em colapso (476), pouco mais de 50 mil habitantes ainda moravam na cidade. A cidade de Roma estaria em mãos bárbaras (e apoiada economicamente e politicamente pelos Impérios Bizantinos) por pelo menos mais quatro séculos até que, em 756, Pepino III, o Breve, derrotou os Lombardos, devolvendo a Roma a sua autonomia. Roma passaria a ser capital dos Estados Pontifícios até 1870, onde o Papa era a autoridade máxima do Estado.
Numa série de acontecimentos sem precedentes em toda a península itálica, Roma tornou-se na capital da nova Itália unificada de Giuseppe Garibaldi, em 1871. Em 11 de fevereiro de 1929, Benito Mussolini estabeleceu, numa série de acordos com o Papado, o Estado independente do Vaticano, cedendo um pedaço de 0,44 km² no seio da cidade a este novo país.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Roma sofreu pesados bombardeamentos e foi também o palco de várias batalhas, embora tenha sofrido menos danos que outras cidades controladas pelo Eixo (como Berlim ou Varsóvia); foi capturada pelos Aliados em 4 de junho de 1944, tornando-se a primeira capital de uma potência central do Eixo a cair.
Nos anos que se seguiram à Guerra, a cidade foi palco de um crescimento acelerado. Com cerca de 240 mil habitantes à época da unificação do país, a cidade cresceu para 692 mil em 1921 e 1,6 milhão em 1962.
Em 1960, Roma sediou as Olimpíadas de Verão.
Monumentos

A Basílica de São Pedro (em italiano: San Pietro in Vaticano) é uma grande basílica na Cidade do Vaticano, em Roma. É a maior de todas as igrejas católicas, a Igreja Mãe da comunidade dos católicos, a mais famosa e mais visitada das igrejas do mundo inteiro.

O templo de Saturno foi edificado no Fórum romano (Roma) nos primeiros anos da era republicana, sofrendo inúmeros restauros até finais do século IV.
A data da fundação oscila, segundos os estudos, entre 501 a.C. e 498 a.C.: as fontes reportam-no como devotado ao rei Tarquínio, o Soberbo, e dedicado por Tito Lácio. Outras fontes atribuem-no a um Lúcio Furio, embora se trate, provavelmente, de um restauro por ele efectuado, no início do século IV a.C. na sequência da destruição provocada pelo incêndio gálico.
O dies natalis do tempo correspondia ao 17 de Dezembro, festa da Saturnália.

O Castelo de Santo Ângelo localiza-se na península Itálica, às margens do rio Tibre, no Vaticano.

Estrada romana é um tipo de construção de estradas características do Império Romano, que desenvolveram em larga escala esta via de comunicação, chegando a sua rede viária a estender-se até aos limites do Império, e conservando-se ainda actualmente, tipicamente protegidas como Património Mundial ou nacional.
As estradas são tipicamente alisadas, com grandes pedras, e bermas delineadas. Eram uma rede de comunicações originária da península italiana que ligava Roma a seu império em expansão. A Via Ápia foi o principal trecho, levando ao território samnita. Na coluna de Trajano podem ser encontrados relevos ilustrativos de soldados romanos a abrir uma estrada pelas florestas da Dácia.
A título de curiosidade: devido à impetuosa intervenção destes grandes impulsionadores da estrada, existe um ditado popular em Portugal que diz que "todas as estradas vão dar a Roma, significando que não existe risco de se perder a orientação, já que todos os caminhos convergem, eventualmente, para o centro: Roma.
O miliário (do Latim: miliarium, original de milia passuum) eram os marcos colocados ao longo das estradas do Império Romano, em intervalos de cerca de 1480 metros. Estas colunas de de base rectangular eram de altura variável, com cerca de 20 polegadas de diâmetro e pesavam cerca de 2 toneladas. Na base estava inscrito o número da milha relativo à estrada em questão. Num painel ao nível do olhar constava a distância até ao Fórum romano, bem como outras informações, como os responsáveis pela construção e manutenção da estrada.
Actualmente, são os miliários que permitem aos arqueólogos e historiadores estimar os trajectos das antigas estradas romanas, pelo que se tornavam valiosos documentos. As suas inscrições foram compiladas no volume XVII do Corpus Inscriptionum Latinarum