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Guillaume Rey era funcionário de um restaurante em Vancouver, no Canadá, e acabou despedido pelo seu comportamento, considerado "agressivo" para com os colegas por parte do empregador. Guillaume, porém, defende-se.
Considera Guillaume que foi despedido não pelo seu profissionalismo, mas porque a sua cultura francesa foi alvo de "discriminação". E este é o argumento que apresentou para levar a tribunal o antigo patrão, dá conta a Sky News.
Para Guillaume, o seu despedimento deveu-se ao facto de ser "mais direto e expressivo", algo que resultaria precisamente da sua cultura francesa.
Terão existido divergências com colegas antes. Mas o despedimento de Guillaume deu-se concretamente em agosto de 2016, após ter pedido a um colega para terminar as suas tarefas.
Guillaume diz ter sido cortês. Na versão do responsável pelo restaurante, o colega de Guillaume surgiu no seu escritório já 'à beira das lágrimas após Guillaume se ter dirigido a ele de forma "agressiva".
O caso é agora notícia por o tribunal de Direitos Humanos da Colúmbia Britânica ter dado 'luz verde' ao pedido de audição do empregado francês. Já o pedido do restaurante para arquivar o caso foi recusado.
Uma juíza daquele tribunal realçou que o facto de que Guillaume ir ser ouvido e de o pedido do restaurante ter sido recusado não ser um indicador do resultado do julgamento.
Guillaume, acrescentou, citada pela mesma cadeia britânica, "terá de explicar o que é que na sua herança francesa poderia resultar num comportamento que pudesse ser mal interpretado como uma violação da conduta aceitável num local de trabalho".
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