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GF Ouro
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[h=2]A Rússia manifestou hoje preocupação com o início da ofensiva militar turca contra as milícias curdas no enclave Afrine, no norte da Síria, e anunciou a retirada dos militares russos destacados naquela zona.
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"Recebemos com preocupação a informação (sobre a operação turca em Afrine) e seguimos com atenção o desenvolvimento da situação", referiu um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Na mesma nota, a diplomacia russa pediu contenção às partes envolvidas e recordou que a posição de Moscovo sobre o conflito sírio não mudou e que consiste na "preservação da integridade territorial do país, do respeito pela soberania e pela procura de um acordo de longo prazo".
Quase em simultâneo, o Ministério da Defesa russo emitiu uma nota oficial a informar sobre a retirada dos militares russos destacados na zona de Afrine, onde as forças da Turquia lançaram hoje, segundo confirmou o Presidente turco (Recep Tayyip Erdogan), uma ofensiva terrestre e aérea contra a milícia curda das Unidades de Proteção Popular (YPG).
"Para evitar eventuais provocações e excluir qualquer ameaça contra a vida e a saúde dos militares russos", as tropas destacadas na zona de Afrine "foram retiradas" para a zona de desescalada (outra designação das zonas seguras) de Tall Rifaat, indicou o Ministério da Defesa, no comunicado.
Nos últimos dias, Erdogan ameaçou em diversas ocasiões lançar uma ofensiva militar terrestre conjunta com os rebeldes sírios pró-Ancara para expulsar o YPG da área de Afrine.
Ancara acusa o YPG de ser o ramo sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que é considerado uma organização terrorista pela Turquia, mas também pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Os rebeldes do PKK lutam desde 1984 pela criação de um Estado autónomo no sudeste da Turquia, zona maioritariamente curda. Ao longo das últimas três décadas, o conflito matou dezenas de milhares de pessoas.
nm
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"Recebemos com preocupação a informação (sobre a operação turca em Afrine) e seguimos com atenção o desenvolvimento da situação", referiu um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Na mesma nota, a diplomacia russa pediu contenção às partes envolvidas e recordou que a posição de Moscovo sobre o conflito sírio não mudou e que consiste na "preservação da integridade territorial do país, do respeito pela soberania e pela procura de um acordo de longo prazo".
Quase em simultâneo, o Ministério da Defesa russo emitiu uma nota oficial a informar sobre a retirada dos militares russos destacados na zona de Afrine, onde as forças da Turquia lançaram hoje, segundo confirmou o Presidente turco (Recep Tayyip Erdogan), uma ofensiva terrestre e aérea contra a milícia curda das Unidades de Proteção Popular (YPG).
"Para evitar eventuais provocações e excluir qualquer ameaça contra a vida e a saúde dos militares russos", as tropas destacadas na zona de Afrine "foram retiradas" para a zona de desescalada (outra designação das zonas seguras) de Tall Rifaat, indicou o Ministério da Defesa, no comunicado.
Nos últimos dias, Erdogan ameaçou em diversas ocasiões lançar uma ofensiva militar terrestre conjunta com os rebeldes sírios pró-Ancara para expulsar o YPG da área de Afrine.
Ancara acusa o YPG de ser o ramo sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que é considerado uma organização terrorista pela Turquia, mas também pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Os rebeldes do PKK lutam desde 1984 pela criação de um Estado autónomo no sudeste da Turquia, zona maioritariamente curda. Ao longo das últimas três décadas, o conflito matou dezenas de milhares de pessoas.
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