kokas
GF Ouro
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[SUP] Fotografia © Arquivo Global Imagens[/SUP]
[SUP]Decisão do juiz Carlos Alexandre está condicionada pela rejeição à vigilância eletrónica. Numa carta, José Sócrates contesta "meias libertações" para "disfarçar o erro".
[/SUP][SUP][/SUP][SUP]José Sócrates diz que não pode aceitar a prisão domiciliária com vigilância eletrónica que foi proposta pelo Ministério Público. O ex-primeiro ministro, através de uma carta ontem divulgada pelos seus advogados, admite que foi uma decisão difícil mas consciente: "Agora, o Ministério Público propõe prisão domiciliária com vigilância eletrónica, que continua a ser prisão, só que necessita do meu acordo. Nunca, em consciência, poderia dá-lo." O juiz Carlos Alexandre deverá decidir hoje a medida de coação a que o principal arguido da Operação Marquês ficará sujeito nos próximos três meses mas está condicionado. Pode decretar a prisão domiciliária mas sem vigilância eletrónica, que só é aplicável com a concordância do arguido. A preventiva é outra opção como também pode haver um novo pedido ao Ministério Público para se pronunciar.
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Após ter reunido com os seus advogados João Araújo e Pedro Delille no Estabelecimento Prisional de Évora, onde está detido desde novembro, Sócrates divulgou a carta em que recusa ser sujeito a vigilância eletrónica. "O critério de decisão é simples - ela tem de estar de acordo com o respeito que devo a mim próprio e com o respeito que devo aos cargos públicos que exerci. Nas situações mais difíceis há sempre uma escolha. A minha é esta: digo não", sublinhou o ex-líder do PS.
dn
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[SUP] Fotografia © Arquivo Global Imagens[/SUP]
[SUP]Decisão do juiz Carlos Alexandre está condicionada pela rejeição à vigilância eletrónica. Numa carta, José Sócrates contesta "meias libertações" para "disfarçar o erro".
[/SUP][SUP][/SUP][SUP]José Sócrates diz que não pode aceitar a prisão domiciliária com vigilância eletrónica que foi proposta pelo Ministério Público. O ex-primeiro ministro, através de uma carta ontem divulgada pelos seus advogados, admite que foi uma decisão difícil mas consciente: "Agora, o Ministério Público propõe prisão domiciliária com vigilância eletrónica, que continua a ser prisão, só que necessita do meu acordo. Nunca, em consciência, poderia dá-lo." O juiz Carlos Alexandre deverá decidir hoje a medida de coação a que o principal arguido da Operação Marquês ficará sujeito nos próximos três meses mas está condicionado. Pode decretar a prisão domiciliária mas sem vigilância eletrónica, que só é aplicável com a concordância do arguido. A preventiva é outra opção como também pode haver um novo pedido ao Ministério Público para se pronunciar.
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Após ter reunido com os seus advogados João Araújo e Pedro Delille no Estabelecimento Prisional de Évora, onde está detido desde novembro, Sócrates divulgou a carta em que recusa ser sujeito a vigilância eletrónica. "O critério de decisão é simples - ela tem de estar de acordo com o respeito que devo a mim próprio e com o respeito que devo aos cargos públicos que exerci. Nas situações mais difíceis há sempre uma escolha. A minha é esta: digo não", sublinhou o ex-líder do PS.
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