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Saída da Grécia do Euro 'teria riscos imprevisíveis', adverte Juncker

florindo

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Out 11, 2006
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O presidente do Eurogrupo, o luxemburguês Jean-Claude Juncker, defendeu numa entrevista divulgada hoje que a saída da Grécia do euro é «tecnicamente» possível, mas politicamente inviável e com «riscos imprevisíveis», noticia a EFE.«Politicamente não seria concebível e teria riscos imprevisíveis.
Por isso, não tem sentido falar sobre esses cenários», declarou numa entrevista publicada no diário austríaco Tiroler Tageszeitung.
Embora seja «tecnicamente» possível, «uma saída da Grécia da zona euro não faz parte da minha hipótese de trabalho», adianta o presidente do Eurogrupo.
Para Juncker, «a menos que a Grécia viole todas as normas e incumpra todos os acordos» não será levada a ser retirada da zona euro.
«As perguntas sobre a Grécia requerem serenidade», afirmou o primeiro-ministro luxemburguês, que está a passar férias no Tirol austríaco.
Juncker considerou que o pedido do governo grego de prolongar por mais dois anos o período de ajuste para permitir a economia respirar, depois de cinco anos de recessão, deve ser valorizado uma vez que a 'troika' - Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE) - deverá completar o seu relatório nas próximas semanas.
«A questão da prorrogação do período de ajuste não se pode responder definitivamente tendo em conta a perspectiva actual. Depende da informação final da 'troika' e da resposta do FMI ao mesmo».
Juncker classificou de injustas as taxas pagas pela Itália e Espanha para se financiarem nos mercados, tendo em conta os esforços que ambos os países têm feito para sanear as contas públicas.
«Não há qualquer razão para duvidar da vontade de consolidação [fiscal] de Itália e Espanha. Ambos países têm aplicado medidas importantes de consolidação, mas são tratados pelos mercados financeiros como se não os tivessem feito», sublinhou.
«As taxas de juros de mais de 7 por cento são muito elevadas. Na situação actual não são justas.
E além da consolidação, necessita de reformas estruturais e políticas orientadas para o crescimento».

Fonte: Lusa/SOL
 
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