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Saúde : Plantar papoilas e produzir morfina 'faz bem à saúde' do Alentejo

billshcot

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Nov 10, 2010
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A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) congratulou-se esta sexta-feira com o licenciamento de plantação industrial de papoila na zona do Alqueva para produção de morfina, considerando tratar-se de "mais uma vantagem" para a região.

"Felizmente o processo está concluído" e a plantação industrial de papoila na zona do Alqueva, no Alentejo, foi licenciada pelo Infarmed, disse à agência Lusa o presidente da FAABA, Castro e Brito.

O projecto, que "demonstra as potencialidades da agricultura alentejana e do regadio do Alqueva", é "mais uma vantagem para diversificar as culturas" no Alentejo, disse, frisando que a produção de papoila "é mais uma cultura rentável e muito boa para a região".

"A produção de papoila também pode ser feita em sequeiro, mas é sempre importante haver água disponível e a hipótese de se poder regar caso não chova", disse.

Por outro lado, trata-se de "uma cultura que tem que ter rotação", ou seja, "não pode ser produzida todos os anos nos mesmos terrenos" e, por isso, deverá envolver vários agricultores, explicou Castro e Brito.

O Infarmed licenciou a plantação industrial de papoila na zona do Alqueva, com vista à produção de morfina para fins medicinais, disse na quinta-feira à Lusa fonte da autoridade que regula o sector do medicamento em Portugal.

A plantação industrial, que se segue a várias experiências na zona, as quais terão correspondido às expectativas, deverá abranger mais de 6.000 hectares, onde serão produzidas papoilas para posterior extracção dos alcalóides opiáceos que existem na planta e que são utilizados para a produção de morfina, usada para fins medicinais.

A produção será adquirida pela farmacêutica escocesa Macfarlan Smith, a qual, na sua fábrica na Escócia, irá extrair os alcalóides opiáceos para produzir morfina.

nmt
 
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